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Curiosidades Mundo

Paulo Coelho é o autor vivo mais traduzido

Paulo Coelho (© Philip Volsem)

Foto: Reprodução

Paulo Coelho é um escritor de números superlativos. Mago dos best-sellers, acumula 174 milhões de livros vendidos pelo mundo. Se multiplicarmos a média estatística de 3,5 leitores por exemplar, o alcance deste carioca que já foi hippie e parceiro de Raul Seixas chega a 600 milhões de pessoas. Seu título de maior sucesso é O Alquimista, lançado em 1988 e traduzido para 72 idiomas. Em 1º de dezembro, data de fechamento desta edição, o escritor comemorou a presença de sua obra de maior tiragem há 279 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times. “Segundo o Guinness Book, este é o livro de autor vivo mais traduzido no mundo”, contou, em entrevista à FORBES Brasil, direto de sua residência em Genebra, na Suíça.

A marca Paulo Coelho, estimou-se em 2012, vale US$ 400 milhões (quase R$ 1 bilhão). “Foi uma avaliação profissional feita na época. Não sei se concordo ou não. Não tenho como avaliar”, comenta o escritor. Dado o alcance de seu nome, a fabricante de fragrâncias alemã Mäurer & Wirtz pensou até em lançar o aroma do mago, a partir da criação de um perfume. Só que Coelho não topou a proposta por não se enxergar como nome de perfume. “Essa não é minha praia, portanto a ideia foi riscada do mapa assim que começou a ganhar cor”, avisa.

Sucesso em países como Turquia, Itália e Japão, Coelho vive longe dos holofotes. Raramente participa de conferências e abortou, há tempos, as sessões de autógrafo. “Tornou-se impossível”, explica, referindo-se às multidões que atrai. Foi assim em outubro, debaixo de chuva, quando 2 mil italianos se amontoavam em uma longa fila na porta da Duo­mo, de Milão, para um encontro literário com o escritor. Um fã do autor, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, chegou a compará-lo a um astro de rock.

Coelho admite que só tem a real percepção do sucesso em situações como esta. Embora sinta uma “alegria interior muito grande”, define a sensação de sucesso como algo abstrato. Isso ocorre pela ausência de um contato direto com a plateia. A maior proximidade que tem com seus admiradores se dá por meio das redes sociais, que julga importantes. Entre o Twitter e o Facebook, ele acumula mais de 21 milhões de seguidores. É a partir deles que o feedback chega.

Quanto aos críticos que torcem o nariz para o seu trabalho, o autor já deixou claro, publicamente, a seguinte opinião: “Eu acho que os críticos hoje em dia são completamente irrelevantes. A internet mudou tudo. Se você quer saber se um livro é bom, basta correr para a internet e ver o que o leitor está falando”. Mais ou menos como ocorre nos sites de hotéis, nos quais os internautas avaliam cada estabelecimento. Quando se compra um livro pela Amazon, por exemplo, Coelho lembra que dá para ler o que as outras pessoas estão falando e é nisso que ele se guia.