Chuvas Vitória da Conquista

Barragens construídas pela Prefeitura começam a armazenar água da chuva

Os agricultores estão esperançosos em relação às próximas chuvas

Os agricultores estão esperançosos em relação às próximas chuvas

Embora tenham custado a chegar, as chuvas que caíram sobre Vitória da Conquista na última semana já começaram a modificar o cenário na zona rural do município. Alguns agricultores se animaram e iniciaram o plantio dos mantimentos de sempre: milho, feijão, abóbora, melancia, etc. Outros, mais desconfiados, aguardam pela próxima chuva para depositarem suas sementes no solo.

O fato é que algumas barragens construídas pela Prefeitura já ostentam vistosos espelhos d’água. Cientes de que as águas trazidas pela primeira chuva ainda não servem para uso, os lavradores esperam, confiantes, que, a partir da segunda chuva – cuja chegada eles julgam iminente –, o líquido armazenado pelos reservatórios já lhes aliviará a convivência com a seca.

Das barragens recentemente entregues pelo Governo Municipal, três encontram-se nas regiões dos distritos de Bate-Pé e Iguá, que estão entre as mais secas do município (Furadinho, Boa Vista e Mamão). Somente na construção desses três reservatórios, o Governo Municipal investiu R$ 435 mil de recursos próprios. Eles estão entre os 21 que a Prefeitura construiu nos últimos dois anos e meio, a fim de possibilitar que os pequenos agricultores tenham onde armazenar a água da chuva.

Furadinho

No povoado de Furadinho, a cerca de trinta quilômetros do perímetro urbano, na região do Iguá, a chuva já formou um começo de espelho d’água. A capacidade de armazenamento, no entanto, é de 100 milhões de litros, podendo beneficiar diretamente 100 famílias que vivem em Furadinho, Mato Cipó, Papagaio e Lagoa do Faustino.

O agricultor Joaquim Ferreira dos Santos, com a experiência de seus 83 anos, se mantém otimista com relação à próxima chuva. Tanto que já plantou sua pequena roça, a poucos metros do reservatório. “A chuva está prometendo, e Deus vai mandar. Se ela encher, nós temos água por toda a vida”, anima-se o agricultor, que é integrante da família que cedeu o terreno para que a Prefeitura construísse a barragem. E, como tal, garante não se esquecer de uma frase dita pelo prefeito Guilherme Menezes: “Ele falou que a terra é nossa, mas a água é de todo mundo”.

Fonte: Secom/PMVC