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Bahia Greve Vitória da Conquista

Trabalhadores da Embasa iniciam greve nesta segunda-feira, 13

Com a paralisação, será suspensa a prestação de serviços como ligação de água e esgoto, religação, obras, corte de água, leitura de hidrômetro, serviços administrativos, entre outros

Com a paralisação, será suspensa a prestação de serviços como ligação de água e esgoto, religação, obras, corte de água, leitura de hidrômetro, serviços administrativos, entre outros

Os trabalhadores da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) iniciam à 0h desta segunda-feira, 13, uma greve por tempo indeterminado. A categoria, que está em campanha salarial, reivindica o fechamento do acordo coletivo de 2015.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae), os trabalhadores realizarão assembleias diárias no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, e nas 13 unidades do interior.

A Embasa afirmou que vai estudar a situação e apresentar uma proposta nesta segunda, mas o início da greve foi confirmado pelo sindicato.

A reivindicação dos funcionários da empresa é a garantia imediata de cobertura do plano de saúde, no interior e na capital. De acordo com o secretário-geral do Sindae, Grigório Rocha, a prestação de serviço da Promédica é ineficiente. A operadora é responsável pelo plano de saúde dos funcionários da Embasa e foi contratada com dispensa de licitação por mais de R$ 38 milhões, em fevereiro deste ano.

Entre as queixas dos empregados, estão a restrita rede de clínicas credenciadas na Promédica; a alegação, por parte das unidades de saúde, da falta de pagamento da operadora e a demora de 45 dias para conseguir marcar uma consulta, conforme relata Grigório. “A gente tem levado a questão para a Embasa, mas ela alega que a Promédica tem 30 dias para poder se adequar à questão da rede, mas a saúde das pessoas não espera”, declara o dirigente.

Além da garantia imediata de cobertura, a categoria também pleiteia o início do processo de autogestão do plano de saúde. Caso a paralisação aconteça, o sindicato garante que não haverá prejuízo no abastecimento da população do estado, já que as atividades vão parar apenas no setor administrativo da empresa.

Com a paralisação, será suspensa a prestação de serviços como ligação de água e esgoto, religação, obras, corte de água, leitura de hidrômetro, serviços administrativos, atendimento à população, desobstrução de rede e correção de vazamentos (salvos os de grande proporção).

Além deles, por conta da greve dos trabalhadores da Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), iniciada na última segunda, 6, também não estão sendo realizados os serviços de perfuração de poços artesianos e construção de sistemas de abastecimento de água no interior.

Cerb e Embasa são as duas maiores empresas baianas na área de saneamento.