Polícia Vitória da Conquista

Polícia Civil localiza paradeiro de pastor assassino

Foto: Itapetinga Repórter

Foto: Itapetinga Repórter

Centenas de quilômetros foram percorridos pela Equipe da Polícia Civil de Vitória da Conquista, coordenada pelo Delegado Marcus Vinícius, nesta terça-feira, 26, até chegar a localidade onde estava escondido o pastor Edimar Brito, acusado do duplo assassinato da pastora e professora, Marcilene Oliveira Sampaio Souza, e de sua sobrinha, Ana Cristina, na noite do dia 19 de janeiro.

Trajetória de fuga

Logo após o crime, Edimar Brito teria buscado o apoio de religiosos e das “irmãs”, as quais ele costumava fazer generosas e prolongadas visitas. Após sair de Vitória da Conquista, esteve na casa de uma “pastora” em Itapetinga, a qual seria uma de suas companheiras. Depois seguiu para Potiraguá, onde quase foi pego pela polícia. Até ali o “pastor” não tinha se dado conta que a fuga seria em vão.

Ele seguiu para a região de Itabuna, onde ficou em um pequeno povoado as margens de uma rodovia. Com sua lábia criminosa, Edimar chegou a realizar reunião de oração e tentou convencer os irmãos que era vítima de um plano demoníaco. Mas, sua estadia foi breve, pois a polícia estava fechando o cerco.

Seguindo seu rastro, a polícia obteve a informação de que o suspeito estaria na região de Floresta Azul, onde ele recebeu guarida de outros “pastores”. De lá, Edimar seguiu até uma fazenda entre os municípios de Dário Meira e Ibicuí.

Encurralado naquela região, o “pastor” notou que não havia saída e acionou seu advogado, que iniciou as negociações para rendição do seu cliente: o homicida mais procurado do Sudoeste da Bahia, protagonista de um crime bárbaro e de repercussão nacional.

Os rumores de que o foragido se apresentaria em Itabuna foram pelo fato do advogado ter um escritório naquela cidade. Edimar ainda teria tentado fugir quando percebeu a aproximação da polícia, mas notou que não conseguiria escapar.

No momento de fechamento desta matéria, a equipe do Delegado Marcus Vinícius seguia com o advogado para encontrar Edimar.  Quando a polícia se aproximava do esconderijo do “pastor”, o advogado entrou em contato e iniciou a negociação para prisão de Edimar..

Os outros dois participantes confessos do crime, Fábio e Adriano, foram presos horas depois do fato. Uma coletiva está marcada para acontecer às 08h desta quarta-feira (26) no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Conquista. Com informações do Blitz Conquista.