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Política Serviços Públicos Vitória da Conquista

Permissionários do Shopping Popular pedem redução da taxa dos boxes

Edna Rocha, representante dos permissionários

Edna Rocha, representante dos permissionários

A representante dos permissionários do Shopping Popular, Edna Rocha Franco, utilizou o espaço da Tribuna Livre durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) desta sexta-feira, 29, para falar sobre a cobrança da taxa de administração sobre os permissionários do equipamento inaugurando recentemente.

Ela relatou que quando foi convidada para ir a Salvador pensou que a cidade era administrada por um “governo do povo” e que agora se sente apunhalada pelo mesmo governo com a cobrança da taxa de R$ 225,00 no Shopping Popular. “[O shopping] foi feito pra nós e agora vamos pagar um aluguel”, disse a representante dos permissionários do Shopping Popular.

Edna apresentou um abaixo assinado com as assinaturas dos permissionários do Shopping Popular reivindicando a redução do valor cobrado. Ela pediu ainda que os governantes voltassem seus olhos para as necessidades do povo que ela destacou que também são eleitores e eleitores atentos.

O líder da bancada de situação, Florisvaldo Bittencourt (PT), ao comentar o discurso de Edna Rocha Franco na Tribuna Livre, afirmou que “esses comerciantes que aqui estão retratados, não estão pregando calote. Eles querem pagar”, mas ressaltou que o valor está alto. Afirmou que na audiência pública realizada na CMVC, a Inspetora Geral de Rendas, Marivone Ribeiro Vieira Batista, disse que a taxa foi calculada com base no shopping de Feira de Santana, mas que poderia ser revista. Segundo o parlamentar não houve negociação e os boletos foram emitidos.

“Está mais caro que o Panvicon Center e a Galeria Joaquim Corrêa. Uma política pública está sendo transformada em espaço de especulação imobiliária”. Questionou porque a secretaria de serviços públicos e a inspetora de rendas não dialogam com os comerciantes. Ressaltou que “não faz discurso de oposição. Estou aqui para resolver o problema. Eu e o prefeito Guilherme Menezes (PT) fomos eleitos para isso. O povo veio a sua casa que é a CMVC. Estamos abraçados a casa dos comerciantes”.

O vereador Arlindo Rebouças (PROS), Líder da Oposição, criticou mais uma vez a postura da Prefeitura em relação ao funcionamento do Shopping Popular. Segundo ele, o equipamento apresenta várias falhas. Por exemplo, não tem uma praça de alimentação que possa atrair o consumidor e os feirantes não foram agrupados por tipo de produto comercializado, o que dificulta a vida dos clientes que tem que andar por todo o shopping para pesquisar suas compras.

Rebouças criticou também a cobrança da taxa de condomínio dos comerciantes no valor de R$ 225,00. Para ele o valor é abusivo e se trata de aluguel, e não taxa. O parlamentar lembrou que o Shopping Itatiaia, que não pratica comércio popular, cobra menos da metade desse valor e oferece benefícios como escada rolante e praça de alimentação.

Arlindo Rebouças também condenou outras ações da prefeitura e do governo estadual. O edil afirmou que foi contra essas ações que ele exemplificou. Para ele, a construção do Colégio Luís Eduardo Magalhães na Avenida Olívia Flores, por exemplo, foi um equívoco, pois a escola está ociosa e subaproveitada. Rebouças informou que defendeu a construção do colégio no bairro Vila Serrana, que na época não possuía nenhuma escola. Outra crítica foi ao aumento do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana) proposto pela Prefeitura e aprovado pela Câmara. De acordo o vereador, a população hoje reclama dos valores e o prefeito atribui isso ao Legislativo.

Ele ainda lembrou que foi contra a criação da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista que atualmente administra o Hospital Esaú Matos. Para Arlindo, o hospital é hoje caso de polícia, apresentando vários casos de erros e mortes de pacientes. Já o programa de habitação Minha Casa, Minha Vida foi apelidado  por ele de Minha Casa, Minha Preocupação. Ele considera o programa importante, mas afirma que os conjuntos habitacionais, em Conquista, foram construídos sem nenhuma infraestrutura como saúde, educação e segurança. Fonte: Ascom/CMVC.