Justiça Vitória da Conquista

Liberdade de “falso pastor” acusado de duplo assassinato revolta população

Liberdade de Edimar faz com que a população desacredite na justiça

Um sentimento de revolta toma conta da população conquistense desde a tarde de terça-feira, 20, quando a justiça colocou em liberdade o “falso pastor” Edimar dos Santos Brito. Ele foi beneficiado por um pedido Habeas Corpus, impetrado pelo seu advogado, tendo em vista o fato de um dos prazos no processo ter expirado. A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, cujo relator é o Desembargador Nilson Castelo Branco, acatou o pedido, por entender que era um direito do acusado.

Ele é acusado de matar a pastora da Igreja Profetizando Vidas, Marcilene Olive ira Sampaio, 38 anos, e sua prima, Ana Cristina, em janeiro de janeiro de 2016, de forma brutal: as duas foram assassinadas a pedradas.

A falta de celeridade na Justiça, nesse caso, favorecendo o acusado de um crime de grande comoção, repercutiu negativamente em todo o Brasil. Nas redes sociais, as manifestações de revolta demonstram a sensação de impunidade, pois, de acordo com a Polícia Civil, existem provas e confissões de dois envolvidos, nas mortes.

O acusado saiu da unidade penal em companhia de uma mulher e um rapaz que o aguardavam na saída.