Greve Vitória da Conquista

Grevistas fazem protestos na porta da Prefeitura e andam pelas ruas da cidade

Greve teve início nesta segunda-feira, 22

Conforme vinha sendo anunciado desde a semana passada, profissionais da educação e servidores municipais de Vitória da Conquista deram início a greve geral nesta segunda-feira, 22. A greve foi motivada pela insatisfação dos profissionais em relação a Campanha Salarial 2017, em que o governo ofereceu reajuste zero às duas categorias.

Desde 2008, os professores têm garantido, por meio da Lei 11.738, piso salarial profissional reajustado anualmente com percentual divulgado pelo MEC no mês de dezembro, que  para 2017 foi de 7,64%. Ocorre que nem mesmo esse percentual foi repassado pelo governo municipal, sob a alegação de que a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em Nota, a Prefeitura Municipal esclarece “que vem conduzindo a negociação salarial do funcionalismo com transparência e diálogo, demonstrando que, em respeito ao limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, somos obrigados a implementar medidas de contenção de despesas de pessoal, incluindo a não concessão de aumentos. Essa é a realidade enfrentada pela maioria dos estados e municípios do Brasil. A lei veda reajustes salariais quando ultrapassarem o percentual de 51,3% de gastos da receita com salários por períodos consecutivos. Recebemos da administração anterior um quadrimestre acima desse limite”, afirma a nota, e continua: “A atual gestão está empenhada em reduzir gastos, aumentar receitas e criar condições para valorizar os seus servidores. Temos certeza da colaboração do funcionalismo, convocando-o a permanecer em atividade, evitando prejuízos à população e confiando no trabalho que estamos apenas começando, juntos”.

Ainda assim, a semana promete ser movimentada em Vitória da Conquista, com reuniões, utilização da tribuna da Câmara, acampamento na prefeitura, assembleias, caminhadas, entre outras ações.

Nesta terça-feira, 23, agentes de saúde também prometem paralisar as atividades.