Política Vitória da Conquista

Crise no PSC leva partido a perder filiados em Vitória da Conquista

Atitude do presidente da legenda teria gerado racha no partido

Depois de um significado crescimento que levou o PSC – Partido Social Cristão de Vitória da Conquista a eleger o seu primeiro vereador na cidade, o partido registra a debandada de filiados.

O PSC mudou o processo de filiação em 2016. Desde então, quem quiser entrar no partido é preciso fazer algumas provas e cumprir alguns requisitos conforme estaria impondo o atual presidente do partido Valdinei Lopes Mota, conhecido também como Ney Mota. Além de ter de passar em um curso e só depois integrar as estatísticas do Partido Social Cristão.

Aqueles que pularam do barco do PSC alegam que o presidente “vem faltando com respeito e ética partidária e com seus respectivos filiados”. Outra queixa é a composição do presidente no quadro de assessoria parlamentar do vereador Ademilton Palmeira dos Santos, conhecido como Denis do Gás, eleito pelo partido social Cristão na última eleição com aproximadamente 1,5 mil votos, como também o presidente não discutir a forma de composição de cargos, supostamente “impondo a composição conforme a sua vontade e não conforme a vontade do grupo”.

Disputa eleitoral – território minado

Já começou a preparação para quem mira as eleições em 2018 e 2020, dizem antigos partidários. Eles afirmam que a maneira de imposição do presidente em ser pré-candidato a deputado estadual, e a lançar um candidato a prefeito nas eleições de 2020, vem atrapalhando a falta de espaço no atual governo do qual o partido ajudou a eleger, fontes seguras e conforme publicado em um blog de Vitória da Conquista, os ânimos não andam bem entre o presidente e o prefeito Herzem Gusmão, visto que ambos tiveram uma desavença onde o PSC buscava mais espaço e ocupação mais cargos, além disso, após o incidente entre o prefeito e o presidente do PSC, Ney Mota teria convocado uma reunião extraordinária com a finalidade de romper com o governo municipal. Porém, filiados contrários não compareceram a reunião, de forma que as ausências foram significou a insatisfação dos correligionários. Ou seja, o PSC está rachado em Conquista, e um dos pivôs é o prefeito Pereira.

Ainda é cedo para prever como essa saída de militantes e ex-candidatos pelo PSC vai se refletir no partido e na cidade conquistense – tanto nas urnas quanto em novos candidatos.