Meio Ambiente Vitória da Conquista

Consciência ambiental: casal planta e rega árvores no Parque Municipal das Bateias

Casal se dedica a cuidar das árvores

Localizada na Zona Oeste de Vitória da Conquista, no Bairro Bateias, a Lagoa das Bateias faz parte da sub-bacia da Bacia do Rio Santa Rita, que integra a do Rio Verruga e localiza-se na zona urbana de Vitória da Conquista, possuindo uma área de aproximadamente 53 hectares.

Trabalho é feito todos os dias no período da manhã por Gimeraldo e sua esposa Irene

O Parque Municipal da Lagoa das Bateias é uma das poucas áreas turísticas do município. O local é utilizado por desportistas para a prática de caminhadas, corridas e ciclismo. Apesar da importância que possui, a Lagoa das Bateias apresenta um quadro de abandono, além de enfrentar o descaso dos moradores adjacentes que além de jogar lixo no local também tem ateado fogo na vegetação.

Incêndios criminosos estão entre os problemas enfrentados pelo Parque das Bateias

Mas em meio aos problemas enfrentados pelo Parque das Bateias, o casal Gimeraldo Santos Silva e Irene Vieira de Almeida se destaca com um trabalho diferenciado que teve início há três anos, com o plantio de 32 árvores entre ornamentais e frutíferas, entre elas, Ipê, umbuzeiros, manga, abacateiros e pitangueiras. As preferidas são os ipês amarelos.

Parque das Bateias é um patrimônio ambiental de Conquista

Todos os dias, o casal desce para o Parque das Bateias munido de garrafas de água para molhar as mudas menores. Aposentado, 61 anos, Gimeraldo diz que boa parte das mudas se perdem, porque é roubada ou morre por conta dos sucessivos incêndios criminosos ao Parque das Bateias. “Isso aqui é um presente pra nós da Zona Oeste, a prefeitura precisa recuperar esse espaço e a população tem que colaborar, evitando jogar lixo, atear fogo na vegetação e roubar as plantas”, disse, acrescentando que já fez outras tantas mudas para plantar na lagoa assim que começar a chover. “Meu sonho é ver essas árvores grandes e floridas para alegrar nossos dias”, afirmou.

O trabalho de Gimeraldo e Irene parece pequeno diante da imensidão do Parque das Bateias, mas, de acordo com ele, se todas as pessoas fizessem algo parecido ou evitassem devastar o que existe, o resultado seria imenso. “Faço a minha parte, tenho um ipê plantado há 30 anos na porta de minha casa e o prazer de vê-lo florir, ainda que somente alguns  poucos dias do ano, isso é gratificante para o nosso espírito”, concluiu.