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Bahia

Vitória faz 7 no Bahia e coloca a mão no título de campeão baiano de 2013

A torcida do Vitória: imbatível, na Arena Fonte Nova

O Vitória defendia no clássico deste domingo uma sequência de dois anos e seis jogos sem derrotas para o Bahia. Mas no primeiro Ba-Vi pelas finais do Campeonato Baiano, o time rubro-negro tentava quebrar um tabu de 18 anos sem conseguir vencer seu tradicional rival por três partidas seguidas.

A última vez que o Vitória venceu o Bahia por três jogos consecutivos foi em 1995 na disputa do Campeonato Baiano daquele ano, quando o rubro-negro tinha uma equipe liderada pelos meias Adoílson e Ramon Menezes e Dão no ataque.

Uma surpresa

Um pedido de casamento foi feito antes do início do jogo. O noivo (Bruno) torce pelo Bahia, a noiva (Thamara) é Vitória e não sabia que seria pedida em casamento. A Itaipava dará a cerveja na festa do casamento (isso, os noivos só ficaram sabendo pelos telões da Fonte Nova).

O primeiro tempo

O Vitória começou impondo seuritmo de jogo e os gols foram saindo naturalmente: Gabriel, Dinei, Fabrício.

A torcida Tricolor enlouquecia, xingava o time, vários torcedores foram embora ainda na metade do primeiro tempo. O pesadelo vivido na abertura da Arena Fonte Nova ameaçava voltar.

No final do primeiro tempo Deola cometeu pênalti, bem cobrado por Fernandão. O Bahia recobrou o ânimo e passou a pressionar o Vitória, em busca do segundo gol. Mas o árbitro Marcelo de Lima (da Fifa) encerrou o primeiro tempo.

O segundo tempo

A partida recomeçou eletrizante. Logo no início, Dinei, de cabeça, encobriu Marcelo Lomba e fez 4 a 1. Mas nem bem a torcida rubro-negra parou de comemorar, Fernandão diminuiu.

O jogo, então ficou nervoso. Os pontapés começaram a se suceder, dos dois lados. Primeiro com Renato Cajá, pelo Vitória, depois com Toró, pelo Bahia.

O Bahia atacava com mais perigo, jogando em 10 minutos o que não conseguira em todo o primeiro tempo. O Leão parecia ter sentido o segundo gol.

Aí Dinei resolveu. Recebeu a bola pela esquerda do ataque, cortou para dentro e chutou para fazer o o quinto gol do Vitória.

E Fahel perdeu a cabeça. Deu um pontapé. Foi expulso. Zé Roberto achou ruim, recebeu amarelo.

Hora de a torcida rubro-negra cantar seu orgulho e amor pelo time. O canto ficou mais forte porque Maxi Biancucchi pregou o prego final no caixão tricolor: 6 a 2. Metade da torcida do Bahia foi embora. A debandada só não foi maior porque chovia forte.

Ainda faltando a partida no Barradão, a torcida do Vitória já cantava “É campeão!”.

Sem Fahel, a resistência do Bahia era fraca, o suficiente apenas para impedir um placar ainda mais favorável ao Leão.

E Joel Santana ainda teve que ouvir ser chamado de “sardinha”. Os gritos foram abafados por Adriano, que de cabeça fez o terceiro.

O placar, no entanto, não estava concluído. No finalzinho, Dinei fez o sétimo do Vitória.

A segunda partida será disputada no domingo (19/5), no Barradão, e o Vitória só perde o título se for derrotado por ao menos 5 golsde diferença.

Ficha técnica

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Rodrigo Henrique Figueiredo Correa (RJ)
Cartões amarelos: Demerson, Toró, Zé Roberto e Hélder (Bahia); Deola, Mansur e Renato Cajá (Vitória)
Cartão vermelho: Fahel (Bahia)
Gols: BAHIA: Fernandão, aos 40 minutos do primeiro tempo e aos dois minutos do segundo tempo; Adriano Michael Jackson, aos 42 minutos do segundo tempo
VITÓRIA: Gabriel Paulista, aos três minutos do primeiro tempo, Dinei, aos 12 minutos e aos 30 minutos do primeiro tempo, aos 15 minutos e aos 45 minutos do segundo tempo, Fabrício, aos 21 minutos do primeiro tempo, e Maxi Biancucchi, aos 22 minutos do segundo tempo.

BAHIA: Marcelo Lomba; Pablo, Demerson, Titi e Magal (Hélder); Fahel, Toró, Diones (Adriano) e Anderson Talisca; Adriano (Feijão) e Fernandão
Técnico: Joel Santana

VITÓRIA: Deola; Gabriel Paulista, Victor Ramos, Fabrício e Mansur (Tarracha); Michel, Cáceres, Escudero e Renato Cajá (Vânder); Maxi Biancucchi e Dinei
Técnico: Caio Júnior

Fonte: Tribuna da Bahia