Vitória empata com o Bahia por 1 a 1 no Barradão e é o campeão de 2013
No Vitória, o goleiro Deola era o desfalque. No rachão do sábado (18/5), ele tentou defender uma bola que desviou e acabou machucando o pulso.
Já Chiquinho de Assis, que comandava o Bahia, não contava com o atacante Souza, que se recupera de uma lesão na coxa, com o volante Fahel, que está suspenso e com o meia Anderson Talisca, que está com a seleção brasileira sub-20.
O atacante Obina está recuperado da lesão na coxa, treinou com bola, mas ainda não tem condições de voltar ao time, pelo tempo que ficou em tratamento.
O lateral esquerdo Ávine é outro que ainda não tem condições físicas de atuar e também ficou de fora.
Por todos esses motivos, o Bahia foi dominado inteiramente. Até os 19 minutos, era um jogo de ataque contra defesa. O gol do Vitória já deveria, inclusive, ter acontecido, se não fosse Gabriel Paulista isolar uma bola quando estava sozinho, dentro da área Tricolor.
Mas Dinei fez justiça aos 19 minutos, abrindo o placar e fazendo explodir a massa rubro-negra.
A partir daí, passada a pressão, o Vitória se acomodou um pouco e atraiu o Bahia para o seu campo.
Mas faltava qualidade tanto ao meio-campo quanto ao ataque do Bahia, e aos 40 minutos o mesmo Dinei quase fez o segundo, de cabeça. A bola deslizou até a linha de gol, mas não chegou a cruzar a linha. Foi afastada por Jussandro no último instante.
A melhor jogada do Bahia veio apenas aos 45 minutos. A bola foi levantada por Hélder e Fernandão pegou de primeira, mas jogou por cima da trave.
Segundo tempo
A partida recomeçou um pouco mais equilibrada, com os dois times chegando 2 vezes cada um nos primeiros 4 minutos. E nos 13 primeiros minutos foi o Bahia que chegou com mais perigo,aproveitando os espaços deixados pelo Vitória.
Se o Rubro-Negro entrou no primeiro tempo disposto a vencer a partida, passou a dar a impressão de ter voltado do intervalo com o regulamento debaixo do braço, poupando-se para o jogo contra o Salgueiro pelo Copa do Brasil.
E deu tanto espaço, que o Bahia começou a ter mais volume de jogo, apesar das limitações do elenco.
O técnico Caio Jr. tentou recuperar o ânimo do time, colocando Vander em lugar de Escudero, aos 17 minutos. Pelo Bahia, entrou Freddy Adu em lugar de Diones, aos 19 minutos.
O castigo veio aos 21 minutos. Fernandão recebeu passe de Marquinhos, invadiu sem marcação e colocou entre as pernas do goleiro Wilson, empatando o jogo.
Marquinhos entrou aos 25 minutos, em lugar de Maxi Biancucchi, e um minuto depois teve sua primeira chance, mas chutou para fora, torto.
Aos 36 minutos, Renato Cajá tocou de letra para Marquinhos que chutou cruzado com muito perigo, quase desempatando o jogo.
Mesmo debaixo de chuva, a torcida Rubro-Negra fazia a festa no Barradão, mas aos 40 minutos do segundo tempo nenhum dos times estava mais próximo do que o outro de um segundo gol. O Bahia lutava e ficava ainda mais difícil, para o Vitória, estabelecer o recorde de quatro vitórias seguidas sobre o time Tricolor.
Aos 44, Marquinhos poderia ter feito o gol da vitória, mas tentou encobrir o goleiro Omar, que deu um toque na bola e evitou o 2 a 1.
Por toda Salvador, faltando 3 minutos para encerrar o jogo, os fogos começaram a explodir, comemorando o título de Campeão 2013 para o Vitória.
A voz dos campeões
O herói do título, o atacante Dinei festejou a conquista do Leão, mas alertou o time com o próximo compromisso pela Copa do Brasil diante do Salgueiro.
“Agora é só festa. Batalhamos desde o começo. O time mereceu o título. Agora é comemorar e focar na Copa do Brasil. A equipe toda foi abençoada nesta final e dedico essa conquista para minha família e para essa torcida maravilhosa, que tanto nos apoiou”, disse o atacante.
O meia Renato Cajá em poucas palavras comentou a importância do título Baiano. Já o técnico Caio Júnior confessou ter realizado um sonho neste domingo.
“O título foi merecido. O time foi guerreiro, valente, até o fim. Agora vamos comemorar”, limitou-se a dizer o jogador. “Eu só tinha comemorado o título com meu outro filho no Catar. Eu queria comemorar muito com meu filho mais velho e pedi para os jogadores que me ajudassem. E hoje estou aqui realizando esse sonho”, confessou o treinador.
Vitória
— Wilson
— Nino Paraíba
— Victor Ramos
— Gabriel
— Mansur
— Michel
— Cáceres (Neto Coruja)
— Renato Cajá
— Escudero (Vander)
— Maxi Biancucchi (Marquinhos)
— Dinei
Técnico
— Caio Júnior
Bahia
— Omar
— Madson (Neto)
— Rafael Donato
— Titi
— Jussandro
— Toró
— Diones (Freddy Adu)
— Hélder
— Marquinhos Gabriel
— Ryder (Ìtalo Melo)
— Fernandão
Técnico
— Chiquinho de Assis
Arbitragem
— Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP)
— Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP)
— Márcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG)
Cartões amarelos
— Titi (B)
— Jussandro (B)
— Toró (B)
— Escudero (V)
— Vander (V)
Gols
— Dinei (V), aos 19 do primeiro tempo
— Fernandão (B), aos 21 do segundo tempo
