Vereadores da bancada evangélica criticam PL que regulamenta profissão de prostituta
POR GABRIEL OLIVEIRA*
Vereador Gilzete Moreira. Fotos: Ascom/CMVC
Na sessão desta segunda-feira (16), os Gilzete Moreira (PSB) e Pastor Sidney Oliveira (PRB), vereadores da bancada evangélica da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, criticaram o Projeto de Lei 4211/20112 (Gabriela Leite), do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que visa assegurar direitos humanos relativos ao trabalho e à previdência aos profissionais do sexo, não permitindo a exploração, sobretudo de menores. Amos os parlamentares se manifestaram de forma contrária ao projeto que regulamenta a prostituição.
“Creio que esta Casa vai se levantar contra isso. Vamos fazer um movimento nas igrejas e mandar o abaixo-assinado para Brasília. É de lamentar algo desse tipo. Se estamos combatendo a exploração sexual, como um deputado tem a capacidade de criar um projeto como este? Porque essa pessoa não tem a mente boa, tem algum problema, só pode”, disse Moreira. Ainda em sua fala Gilzete Moreira pediu que os vereadores apoiem a causa defendida por ele, e que todas as igrejas de diferentes religiões entrem na campanha contra o PL. “Nós que temos família e nos preocupamos tanto com a questão familiar vamos levantar mesmo essa bandeira. Vamos marcar o dia e ir para a praça protestar contra isso”.
Vereador Sidney Oliveira
Já o vereador Sidney Oliveira parabenizou o pastor Sinvaldo Queiroz, pela campanha “Quebra o silêncio! Diga não à exploração sexual e infantil”, e fez um paradoxo entre essa iniciativa e o Projeto de Lei 4.211, do deputado federal Jean Willys, que legaliza a atividade de prostituição no país. “Não estou aqui falando somente como vereador, mas também enquanto cidadão e pai de família, que certeza nós temos de que a aprovação deste PL não vai induzir os nossos jovens na escolha da profissão, em vez de professor, engenheiro ou médico, ser profissional do sexo, espero que os deputados não permitam que esse projeto passe”, disse, convocando a população a fazer um abaixo-assinado em repúdio ao projeto.
“Deixo aqui registrado o meu repúdio e o meu lamento contra esse parlamentar que colocou esse projeto de regulamentação da prostituição, vamos lutar para que não seja aprovado”, salientou, lembrando o kit contra a homofobia, popularmente chamado de Kit Gay, que seria distribuído nas escolas, acabou sendo repudiado pela população brasileira e foi suspenso.
*Com informações da Ascom/Câmara
O vereador lamentou o PL 4.211, que está prestes a ser votado no Congresso Nacional e transforma as prostitutas em profissionais do sexo, com direito a carteira assinada, aposentadoria e outros direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Não estou aqui falando somente como vereador, mas também enquanto cidadão e pai de família, que certeza nós temos de que a aprovação deste PL não vai induzir os nossos jovens na escolha da profissão, em vez de professor, engenheiro ou médico, ser profissional do sexo, espero que os deputados não permitam que esse projeto passe”, disse, convocando a população a fazer um abaixo-assinado em repúdio ao projeto.
“Deixo aqui registrado o meu repúdio e o meu lamento contra esse parlamentar que colocou esse projeto de regulamentação da prostituição, vamos lutar para que não seja aprovado”, salientou, lembrando o kit contra a homofobia, popularmente chamado de Kit Gay, que seria distribuído nas escolas, acabou sendo repudiado pela população brasileira e foi suspenso. – See more at: http://www.camaravc.ba.gov.br/noticia/5369/vereador-sidney-critica-projeto-que-legaliza-prostituicao.html#sthash.8sFncf99.dpuf
