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Bahia Geral

Terceirizados do estado estão com salários atrasados há dois meses

Em Vitória da Conquista, a situação dos terceirizados também é crítica

Em Vitória da Conquista, a situação dos terceirizados também é crítica

Terceirizados do governo do estado continuam com os salários atrasados há mais de dois meses. Os terceirizados prestam serviço às escolas da rede estadual de ensino, em Feira de Santana e em outras cidades do interior. Eles comparecem a sede da APLB para buscar apoio da delegacia sertaneja. Alguns falaram ao Acorda Cidade, mas pediram para não serem identificados, por medo de represália.

“Continuamos trabalhando, pois não temos sindicato para nos defender. Eu presto serviço há oito meses, estou dois meses sem receber salário, nunca recebi vale-transporte, nunca me pagaram vale-alimentação e tem pessoas que já estão há dez meses sem receber os benefícios”, disse uma terceirizada.

“Também estou dois meses sem o salário e sem os benefícios. Segundo informações do nosso supervisor, o sindicato tirou nosso vale-alimentação, mas como é que com uma hora de almoço a gente vai conseguir ir em casa almoçar e voltar para o trabalho? A empresa Sands funciona em Lauro de Freitas, mas trabalha com toda rede estadual”, acrescentou outra.

Acumulando as funções de merendeira e serviços gerais, outra terceirizada conta que a informação sobre o atraso nos salários é que não tem previsão de quando serão pagos. “Disseram que temos que aguardar”, disse.

A diretora da APLB- sindicato/Feira, Marlede Oliveira, explicou que o sindicato não representa os terceirizamos, apenas apoia. Ela cobrou a contratação de funcionários através de concurso público.

“O que podemos fazer para ajudar é uma crítica ao governo, que não pode ter tantos terceirizados dentro das escolas. Nós queremos concurso público. O governo terceiriza e as empresas tratam dessa forma. 10 mil professores da rede estadual vão se aposentar e o governo precisa fazer concurso. Uma pessoa não pode trabalhar sem receber e se eles fizerem qualquer movimento são demitidos, pois não têm vínculo empregatício”, afirmou.

Fonte: Tribuna da Bahia