Sindicato diz que vai acionar Polícia Federal contra ameaças em grupos de Whatsapp e no Facebook
A greve dos servidores e professores do município de Vitória da Conquista está gerando polêmica. Nesta segunda-feira, 22, um áudio postado nas redes sociais, via Whatsapp e Facebook, viralizou. As supostas ameaças por parte de um comissionado da prefeitura chocou os representantes das duas categorias: Sinserv e Simmp.
No áudio, a pessoa em questão diz que no Brasil, “o sindicato deixou de ser sindicato de ladrão e passou a ser ladrão de sindicato, e que na prática não tem legitimidade, pois os representantes são imundos, porcos e não têm legitimidade para nada”. Ainda, no áudio, citou o aumento de 25% no vale alimentação e a criação do plano de saúde. Em outro trecho diz que “se a greve extrapolar, corta-se o ponto e que o governo não pode retroceder, que não deve dar aumento”. Diz ainda: “Cuidado, cuidado porque uma hora o tiro pode sair pela culatra e ir na cara desses presidentes de sindicato, Sinserv, Simmp, essa galera do mal, porque essa galera é do mal, essa galera é pervertida, e o fim deles é anunciado, abram os olhos. Prefeito, não volte atrás, não volte atrás, para que não lhe chamem mais de prefeito bumerangue, não volte atrás, falou tá falado, o chefe do executivo é o senhor, falou tá falado, não dê moral a vagabundo, dê moral a pai de família que quer trabalhar, a vagabundo o senhor não deve dar moral “.
Em entrevista ao programa Redação Brasil, nesta terça-feira (23), o presidente do sindicato dos servidores municipais de Vitória da Conquista, José Marcos, disse que se for preciso irá à Polícia Federal denunciar as ameaças. “Já prestamos queixa na delegacia. É preciso ter respeito, reconhecer nossa história de luta à frente do sindicato”, desabafou.
Os professores também estão indignados com a postura de um membro do Governo Municipal. “Nunca nos sentimos tão afrontados como agora, desrespeitados, isso é uma vergonha para a nossa cidade, é o tipo de pessoa que hoje participa da gestão municipal, nos meus 27 anos na prefeitura nunca tinha visto isso, nem nas épocas mais terríveis”, disse a professora da rede.