Bahia Política

Sandro Régis é escolhido líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia

A escolha ocorreu em reunião do grupo, realizada na manhã desta terça-feira, 03

O deputado estadual Sandro Régis (DEM) foi eleito nesta terça-feira, 3, líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para o exercício de 2020. A escolha ocorreu em reunião do grupo, realizada nesta manhã. O demista vai substituir seu correligionário, o deputado estadual Targino Machado, que assumiu o posto no ano passado.

Os dois acordaram uma inversão de funções. Com a ida de Régis para o comando dos oposicionistas, Targino vira líder do DEM na Casa, indo para o lugar do colega.

Em entrevista ao Portal A TARDE, o novo líder da bancada admitiu que terá dificuldades em desempenhar o posto em pleno ano eleitoral, já que é tradicional a Casa ficar esvaziada no período mais próximo ao pleito – os deputados costumam diminuir a frequência no Legislativo para atender suas bases políticas. Mas disse que vai atuar para fazer um mandato “compartilhado”.

“Todo mundo tem seus compromissos com suas bases, mas vamos trabalhar para fazer uma liderança compartilhada, onde nossa bancada vai ter o espaço para desempenhar seu trabalho, fazer todo mundo se sentir estimulado e entusiasmado para dar suas sugestões e fazer contribuções”, afirmou Régis, que tem experiência no posto por tê-lo ocupado entre 2015 e 2016.

Targino afirmou que precisou abrir mão da liderança para cuidar de sua pré-candidatura à prefeitura de Feira de Santana. “Assim, eu fico com mais folga para atuar em Feira. A liderança da oposição é DE [Dedicação Exclusiva]”, explicou.

A escolha por Régis aconteceu sem disputa e sobressaltos dentro da oposição. O nome dele era considerado consenso na bancada, como noticiou o Portal A TARDE na segunda, 2, pelo bom trânsito com os demais setores da Casa. Além de liderar um bloco em tempos de eleição, ele terá o desafio de conduzir um grupo diminuto, de 18 parlamentares, que dificilmente poderá lançar mão de instrumentos regimentais, como protocolar pedidos de abertura de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) – para isso, são necessárias 21 assinaturas.

Para Régis, isso não traz grandes dificuldades à atuação dos oposicionistas. “Temos que trabalhar conforme o que nós temos, o que nossa bancada oferece. Toda vez que a bancada recebeu um chamamento, sempre esteve presente, unida.” //A Tarde