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Profissionais da educação básica paralisam atividades por três dias na próxima semana

Cézar Nolasco. Foto: Gabriel Oliveira

Cézar Nolasco. Foto: Gabriel Oliveira

Por Gabriel Oliveira

Nas próximas segunda, terça e quarta-feira (17, 18 e 19), os profissionais da educação básica em todo o Brasil irão paralisar as atividades em protesto contra a falta de regulamentação da carreira dos professores, reajuste salarial abaixo do estabelecido e da proposta de reajuste dos governadores e o INPC e em favor da destinação de 10% do PIB e de royalties de petróleo para a educação pública, da votação imediata do Plano Nacional de Educação e da quebra do fator previdenciário.

Segundo Cézar Nolasco, presidente da APLB Sindicato em Vitória da Conquista, órgão filiado à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), “todos os anos a CNTE convoca os trabalhadores em educação para essa mobilização e esse ano nós estamos lutando contra o calote que foi dado pelo MEC, em que foi dado um reajuste de 8,32%, que não condiz com o reajuste do FUNDEB projetado para o ano de 2013 que foi de 15%. Isso significa que o MEC agiu ilegalmente em defesa dos interesses dos governadores e em detrimento da lei do FUNDEB. Além disso, incrementamos outras lutas à bandeira que levantamos nessa paralisação, que são o clamor por mais recursos para a educação por meio da destinação de 10% do PIB mais parte dos royalties do petróleo para a educação; defesa de uma legislação específica para os demais profissionais da educação; e a defesa da lei do piso, já que muitas prefeituras e estados não cumprem integralmente essa legislação. Nós, então, levantamos essa bandeira a nível nacional, no intuito de pressionar o poder poder público para atender a essas reivindicações”.

A paralisação corresponde apenas aos profissionais da educação básica (professores, diretores, administradores e servidores gerais), de forma que as unidades escolares das redes municipais e estaduais paralisarão. Os profissionais da educação superior foram convidados, porém a adesão não foi completa.

Confira a programação prevista para o período de paralisação:

Segunda-feira (17): Panfletagem nas feiras da Patagônia, Ceasa e do Bairro Brasil, a partir das 8:30 horas (SIMMP); assembleia com os trabalhadores da educação em Anagé (APLB);

Terça-feira (18): Assembleia em Vitória da Conquista (SIMMP); assembleia em Caraíbas (APLB);

Quarta-feira (19): Tarde de formação (SIMMP); atendimento jurídico aos profissionais da educação na sede, em Vitória da Conquista (APLB).