Bahia Polícia

Preso em operação contra a pornografia infantil armazenava vídeos com cenas de sexo com crianças de 1 a 5 anos

A Operação nacional Luz na Infância 2 já cumpriu 31 mandados de busca e apreensão

Subiu para 10 o número de presos em flagrante na Bahia durante a operação nacional Luz na Infância 2. Do total de flagrantes na Bahia, sete foram realizados pela Polícia Civil da Bahia (PC-BA), sendo quatro em Salvador, um na Ilha de Itaparica e dois em Camaçari, na região metropolitana. Os outros três foram presos pela Polícia Federal, que não informou onde foram feitos.

No total, 31 mandados de busca e apreensão foram expedidos na Bahia, sendo cinco cumpridos pela Polícia Federal, em Salvador e Alagoinhas; e 26 pela PC-BA, em Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Poções, Camacã, Ilhéus, Itagimirim e Ilha de Itaparica.

Na capital, os mandados foram cumpridos nos bairros de Vila Laura, Imbuí, São Marcos, Pau Miúdo, Canabrava, Pituba, Tancredo Neves, Ondina, Paripe, Liberdade, Nova Brasília de Itapuã, Castelo Branco, Pernambués, Plataforma, Boca do Rio, Barbalho, Fazenda Grande IV e Brotas .

A Polícia Civil ainda realizou, ao menos, 20 conduções de pessoas até as delegacias baianas. Essas pessoas, segundo a PC-BA, não são consideradas presas. Elas ainda prestarão depoimento.

Os envolvidos devem responder pelo crime do artigo 241-A da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê penas de 3 a 6 anos de reclusão e multa.

O material apreendido pela Polícia Civil será encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão a Crime contra Criança Adolescente (Dercca).

A operação Luz na Infância 2 é considerada a maior ação do país de combate à pornografia infantil, e é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP), com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

A investigação durante quatro meses foi repassada às polícias civis, em especial delegacias de proteção à criança e ao adolescente e repressão a crimes informáticos, que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados. //G1