PLANTÃO COPA: Suíça, França e Argentina vencem neste domingo
Suíça vira para cima do Equador com gol de contra-ataque nos acréscimos
Parecia correr debaixo das camisas vermelhas da Suíça o sangue vermelho latino. Sua torcida, minoria no Mané Garrincha, era abafada pelos sul-americanos que torciam pelo Equador. Mas a os europeus tiveram mais garra até o último minuto. Calaram o estádio, e fizeram isso aos 47 minutos do segundo tempo. Mehmedi havia empatado o jogo após Enner Valencia abrir o placar. Coube a Seferovic, outro que saiu do banco de reservas, decretar o triunfo suíço por 2 a 1 num contragolpe fulminante, logo após o Equador ter a chance da vitória. Calou o estádio. Mudou o jogo. O primeiro empate na Copa do Mundo aconteceria neste domingo, em Brasília, mas os europeus foram mais empolgados em campo, e largaram na frente do Grupo E.
A Suíça volta para Porto Seguro, na Bahia, para se preparar para o encontro com a França, sexta-feira, às 16h, na Fonte Nova. O Equador embarca rumo a Viamão, no Rio Grande do Sul, e volta a campo também na sexta, às 19h, na Arena da Baixada, em Curitiba, onde pega Honduras.
Sem hino e com tecnologia: França vence Honduras em dia de Benzema
A tarde de domingo no Beira-Rio esteve bem longe de ser comum. O primeiro jogo da Copa do Mundo em Porto Alegre reservou mais do que gols, festa de torcidas e elementos costumeiros em outras partidas do Mundial. A França venceu Honduras por 3 a 0, com um show de Karim Benzema, que fez dois gols e foi o autor da finalização de um outro, atribuído a Valladares, contra. Mas o duelo ficará marcado mesmo é pela influência da tecnologia da linha do gol em um lance decisivo pela primeira vez, assim como a ausência dos hinos nacionais das duas seleções antes do começo da partida. Houve falha no sistema de som.
O resultado deixa o time de Didier Deschamps na liderança do Grupo E da Copa do Mundo, com três pontos (três gols de saldo). A Suíça vem em segundo, após a vitória por 2 a 1 sobre o Equador, neste domingo. Na próxima rodada, os franceses pegam os suíços na sexta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Os hondurenhos pegam os equatorianos no mesmo dia, na Arena da Baixada, em Curitiba.
Messi responde gritos de Neymar com golaço, e Argentina bate Bósnia
Brasileiros, o recado está dado: não provoquem o garoto. Não provoquem Lionel Messi. A estreia na Copa do Mundo caminhava para ser modesta. Depois de um sono profundo no primeiro tempo, o craque despertava lentamente, até que veio o deboche. Na arquibancada, surgiu o grito de Neymar. Em campo, surgiu o gol. Um gol bem à la Messi e que garantiu o protagonismo, a festa e os três pontos para Argentina contra a Bósnia: 2 a 1, diante de um Maracanã que pulsava ao som da rivalidade entre brasileiros e argentinos e fará aniversário de 64 anos marcado pela arte de mais um gênio que debutava em seu gramado sagrado.
E que marca. Messi tinha atuação longe de seu padrão de qualidade. Com a Argentina recuada, pouco apareceu na etapa inicial, mas crescia aos poucos. Sabella desfez a escalação defensiva e mandou a campo Higuaín, formando o badalado quadrado mágico. A Argentina passava a ter cara de Argentina, mas faltava Messi ter cara de Messi. Após cobrança de falta ruim, os brasileiros provocaram: “Olê, olê, olê, olá, Neymar, Neymar!”. De forma instantânea, o craque recebeu na intermediária, estufou o peito, tabelou com Higuaín, fez dois bósnios trombarem e chutou com precisão. Gol. Golaço! E aquela mesma canção do início da jogada passou a ter outro reverenciado. Kolasinac, contra, logo no início do jogo, e Ibisevic, completaram o placar.
Com o resultado, os hermanos – que ouviram do público brasileiro que “sua hora vai chegar” – largam na frente no Grupo F e voltam a jogar no próximo sábado, contra o Irã, em Belo Horizonte. A seleção asiática estreia nesta segunda, diante da Nigéria, na Arena da Baixada, em Curitiba. Já nigerianos e bósnios medem forças também no sábado, na Arena Pantanal, em Cuiabá.