Pesquisa ignora youtubers como Felipe Neto e Castanhari em ranking de influência
A segunda edição da pesquisa “Most Influential Celebrities”, realizada no Brasil pelo instituto Ipsos, aponta uma diferença entre as personalidades mais conhecidas e aquelas consideradas mais influentes. Os dados foram divulgados nesta semana. O levantamento entrevistou mil pessoas, maiores de 16 anos, residentes em todo o país e que opinaram a respeito do grau de fama e de influência de diversas personalidades.
O Ipsos definiu como celebridades nomes que tiveram visibilidade em novelas e de campanhas publicitárias, a quantidade de seguidores nas redes sociais a frequência com que costumam aparecer na mídia. No entanto, após a divulgação do levantamento, diversas personalidades questionaram a métricia utilizada na pesquisa.
A pesquisa mostra dados sobre youtubers que têm visibilidade baixa na plataforma, mas aparecem em outros meios com mais frequência, como a televisão, como o caso da atriz e apresentadora Maisa Silva e a sexóloga Laura Muller, que participa do programa Altas Horas.
Confira:
Youtubers mais conhecidos
1- Whindersson Nunes
2- Maísa Silva
3- Sasha Meneghel
4- Felipe Neto
5- Laura Muller
Youtubers mais influentes
1- Nathalia Arcuri
2- Laura Muller
3- Iberê Thenório (Manual do Mundo)
4- Maisa Silva
5- Alexandre Ottoni (Jovem Nerd)
Após a divulgação, internautas questionaram que a lista havia sido confeccionada com 100 nomes previamente escolhidos entre o instituto. Também foi excluído um participante da pesquisa que tivesse menos de 16 anos como forma de avaliar influência no mercado.
“No estudo identificamos os artistas mais influentes e correlacionamos com as características e objetivos que qualificam a pessoa. O que se observa é que o maior driver de influência é o que chamamos de ‘comprometimento’: são pessoas que estão associadas à credibilidade, experiência e que cumprem o que falam. O que segundo driver é o de ‘carisma’. Nesta dimensão, alegria, autenticidade e humildade são as características que ganham importância”, explica Cintia Lin, diretora da Ipsos.
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