Festas Juninas Vitória da Conquista

Período junino incrementa renda de empreendedores

Feiras gastronômica e de artesanato movimentam as praças 9 de Novembro e Barão do Rio Branco

Feiras gastronômica e de artesanato movimentam as praças 9 de Novembro e Barão do Rio Branco

Festejos juninos é sinônimo de comidas típicas, forró pé de serra e movimento nas ruas do centro da cidade. É por isso que nesse período do ano, grupos de Economia Solidária, instituições filantrópicas e comunidades religiosas de Vitória da Conquista aproveitam para comercializar diversos tipos de artesanato, além de comidas e bebidas da época.

Um dos espaços para esse comércio é a Praça 9 de Novembro, local que também é palco para apresentações que fazem parte da programação do Forró Pé de Serra do Piripiri. “A música também atrai pessoas e clientes para as barracas de alimentação”, afirma a agente comunitária de saúde, Arlete Costa, que, ao lado de outras pessoas do Grupo Conversão, ligado à Paroquia Santa Luzia, aproveita o período junino para arrecadar fundos destinados às obras assistenciais.

Outra instituição cuja barraca é tradição na 9 de Novembro é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “Estamos aqui há oito anos e aproveitamos o período para vender amendoim, canjica, quentão e outras iguarias típicas do São João. O valor arrecadado ajuda na manutenção dos 560 alunos matriculados na instituição”, explica Edileide Freitas, uma das coordenadoras da Apae.

O movimento não é grande somente nas barracas de comidas e bebidas típicas. Muitas pessoas aproveitam essa época para adquirir peças artesanais. Quem comprova isso é a artesã Ionara Peixoto. “As vendas durante o São João só perdem para a época de Natal e Dia das Mães. Esse também é um excelente momento para a divulgação do nosso trabalho, já que a cidade está cheia de visitantes”, disse.

O espaço para a Economia Solidária não se resume a Praça 9 de Novembro. Na Praça Barão do Rio Branco, artesãos do Grupo de Economia Popular (GEP) trabalham durante todo o São João. “Vale a pena. As vendas aumentam muito nessa época do ano”, declarou Maria do Socorro Mendonça, também integrante de um dos sete grupos de Economia Solidária que atuam durante os festejos do mês de junho.

“No total, são 30 barracas que participam dessa feira. Realizamos nove como essa ao longo de todo o ano”, conclui a gerente municipal de Economia Solidária, Ivonete de Oliveira.