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Bahia Política

Oposição chega a prazo limite para definir candidato às eleições

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Tribuna da Bahia

Todos os holofotes da política baiana estão focados para o novo encontro que acontece hoje (4) entre o prefeito ACM Neto (DEM), o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PDMB) para nova discussão da composição da chapa oposicionista.

A escolha articulará os nomes que baterão de frente com Rui Costa (PT), candidato do governador Jaques Wagner (PT), que já está ganhando terreno Bahia a fora há mais de um mês. Ninguém fala nada oficial sobre o assunto, que corre entre os líderes oposicionistas como um segredo de confissão. Caso o anúncio não saia hoje, após esse encontro, o prefeito ACM Neto deu um novo prazo de até a próxima terça-feira (8) para a divulgação da batida final do martelo.

Descontente com os rumos da organização, cujos jornalistas e mais próximos do prefeito acreditam na escolha do ex-governador Paulo Souto (DEM), Geddel ameaçou a lançar candidatura própria e, nos bastidores, estuda voltar atrás da hipótese e oferecer a ACM  nova proposta: ficar com a vice e a vaga ao Senado para aceitar Souto como o candidato oficial do grupo. Neste acaso, surge um novo problema para Neto administrar: o PSDB, tido como detentor do nome do vice. Os membros dos partidos (PSDB-DEM-PMDB) estão atentos, pois poderão ficar na corda bamba, principalmente em torno da eleição proporcional, que poderá ser prejudicada caso as legendas não consigam a união. Existe a possibilidade de fazer um chapão, aglutinando todos os candidatos em uma só coligação, e assim todas as siglas se ajudarem.

Sem definição, siglas buscam o plano B

Oficialmente, ninguém confirma, mas tanto o DEM quanto o PMDB já articulam o plano B, caso a proposta de união das siglas chegue às ruínas. Ambos poderão sair separados com candidaturas próprias e angariar aliados por conta própria. De um lado surge o DEM com o nome de Paulo Souto, cujo agrado já é nítido do PSDB, que tem João Gualberto como possível vice. Segundo fontes tucanas, Gualberto só aceita ficar na função se Souto fosse o escolhido.

Há o comentário também que o dito “aguardo” do PV para tomar posições de apoio após a definição das chapas veio de um pedido do prefeito ACM Neto (DEM). Circula a informação de que o democrata cogitou oferecer a vaga do Senado aos verdes, caso Geddel não fique na chapa e não queira a cadeira. A disputa agora fica entre a vice-prefeita Célia Sacramento e o vice-presidente nacional do partido, Edson Duarte,  inclusive dois nomes cotados pelo verdes para encabeçar uma possível candidatura própria.

Geddel também não perde tempo. Conforme publicação na Raio Laser de ontem (3), o peemedebista já sondou o PTN para ser o detentor para compor a sua chapa majoritária. O presidente da sigla, Maurício Bacelar, chegou a confirmar que recebeu o convitedo pré-candidato ao governo e que a proposta seria levada aos membros da agremiação, mas a união da oposição era a prioridade. Para o Senado, o PMDB alimenta relações com o presidente estadual do PSC, Eliel Santana, atual suplente do senador João Durval Carneiro (PDT). Santana já teria cogitado lançar candidatura ao Congresso independente da composição majoritária e confirmou o convite de Geddel. Caso não vingue o acordo com os evangélicos, há uma solução interna: Fábio Mota, membro peemedebista, ex-secretário nacional de Turismo do governo Dilma Rousseff (PT).