Oficinas, rodas de conversa e minicursos marcam segundo dia do festival da juventude

Da Redação

Nesse sábado (11), a programação do II Festival da Juventude foi bastante diversificada. Minicursos, oficinas e rodas de conversa lotaram os espaços destinados para tal. A programação ainda continua neste domingo.

Os participantes da oficina “Performance Drag Queen” tiveram a oportunidade de conferir conceitos, figurinos, construção de personagens, dicas de maquiagem e de dublagem. Além disso, a ministrante realizou uma apresentação lúdica para os presentes. Ela destacou a importância da integração da atividade ao Festival da Juventude. “A Prefeitura de Vitória da Conquista deu um passo muito grande. Fazer um evento desse porte para a juventude é um marco. E dar essa ênfase  às temáticas LGBT é ainda mais louvável porque pouquíssimos eventos contemplam essa temática”, afirmou.

“Para ser Drag Queen não basta colocar uma peruca na cabeça, ela tem que ser notada ao chegar e aplaudida ao sair”. Foi com estas palavras que a ministrante da oficina de performance drag queen, Lohren Beauty, deu início às atividades da tarde. A oficina, parte integrante do Festival da Juventude, destinou-se à formação de artistas/ativistas que se expressem de forma genuinamente LGBT.

Paralelo ao evento, também aconteceu no Teatro Carlos Jeohvah a oficina de Interpretação Teatral, ministrada pelos integrantes da Cia Operakata de Teatro: Gilsérgio Botelho, Késcia Prado, Shirley Ferreira e Cristiano Martins. A oficina abordou os elementos que constituem a relação entre o ator-criador e o espaço cênico, tais como: atenção e prontidão, concentração, ritmo, improvisação e escuta.

Na tarde deste sábado, 11, também foi realizada a roda de conversa “Comunicação, Redes Sociais e Ativismo Político” no espaço da Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente.

Também participaram da discussão, o jornalista doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, Emiliano José, o facilitador nacional da Rede Ecumênica da Juventude, Daniel Souza, e a coordenadora de Comunicação da Prefeitura, Gracielly Bittencourt, que mediou o debate.

Paralelo a isso aconteceu também o primeiro minicurso, denominado “Apontamento sobre uma história do cinema baiano”.

Segundo a ministrante, Izabel Melo, expor um tema é sempre surpreendente. “Preparamos uma coisa e os debates acabam levando para outras questões. Mas é legal a participação das pessoas e elas estão se posicionando em um tema que me chama muito atenção e que pelo visto tem muita gente interessada, que é o de pensar a história do cinema baiano com nossa identidade, nossa prática como sujeito”. Para ilustrar essa relação, a professora da UFBA reproduziu os curtas-metragens: Um dia na rampa; Pelourinho e Rei do Cagaço.

Na tarde desse sábado, uma das rodas de conversa tratou sobre esse assunto. Cerca de 15 pessoas participaram das discussões. Entre os convidados estava a coordenadora do “Crack, é Possível Vencer” e ex-coordenadora do Caps II, Tarcísia Alves, e o coordenador do Creas POP Criança e Adolescente, Ualy Matos, que relatam as experiências dos respectivos programas.

Fotos: Gabriel Oliveira/Blog da Bia Oliveira

Informações: Secom/PMVC