Vitória da Conquista

Agentes de endemias fazem caminhada de mobilização e enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue

Na manhã desta segunda-feira (19), os agentes de combate às endemias de Vitória da Conquista fizeram uma mobilização educativa pelas ruas do bairro Brasil, convocando a população a se unir na luta contra o mosquito Aedes aegypti, com a distribuição de material educativo e orientações sobre os cuidados.

Só neste ano, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou mais de 1.200 notificações de pessoas adoecidas por suspeita de arboviroses no município, sendo 270 casos confirmados para dengue, 18 para chikungunya e um de zika.

Abordada pelos agentes durante a caminhada, Solange Menezes, moradora do bairro Brasil, apoiou a mobilização e garantiu que tem feito a sua parte no combate à dengue. “Eu já tive dengue e tenho o maior cuidado no meu quintal, até com tampa de garrafa ou um papel de bala que o vento às vezes leva. Também converso com meus vizinhos e incentivo pra que faça o mesmo e essa doença vá embora de vez”, contou Solange.

Mais de 70% dos focos do mosquito são encontrados dentro de casa e é por esse motivo que cada morador deve estar atento aos cuidados, sem esperar somente a visita do agente para que isso seja observado. “Quando a gente sai assim em caminhada, queremos chamar a atenção da população para que cada um tome cuidado com a sua casa, com a sua caixa d’agua, porque são muitas coisas que a gente encontra todos os dias nas casas das pessoas que passam despercebidas, seja lata, pneu, garrafa, com foco do mosquito”, explicou o coordenador de endemias, Joseilton Lima.

O município já começou a colocar em prática as ações do plano de contingência para conter o avanço das doenças transmitidas pelo mosquito. “Estamos desenvolvendo ações intensivas no combate à dengue, com programação de mutirões na cidade, bloqueios em pontos estratégicos, reforçando a coleta de pneus e aumentando também o trabalho educativo, porque nesse momento a atenção precisa ser redobrada, tanto da nossa parte, quanto da população”, complementou Joseilton.