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Bahia Polícia

Mulher acusada de injúria racial em shopping está presa

Núzia é investigadora da Polícia Civil, mas está afastada da função desde 2008

Núzia é investigadora da Polícia Civil, mas está afastada da função desde 2008

A mulher acusada de chamar um funcionário de uma loja no Shopping Barra de “macaco” é investigadora da Polícia Civil e está presa desde a noite desta terça-feira, 29, quando ocorreu o caso. Segundo a Polícia Civil, Núzia Santos de Aquino, 49 anos, está afastada da função desde 2008, devido a problemas psicológicos. Informou, ainda, que a mulher tem um histórico de vários afastamentos do serviço por distúrbio emocional. Ela aguardava a licença-prêmio para se aposentar. Núzia está há 15 anos na corporação e antes de ser afastada atuava na Delegacia de Atendimento ao Idoso (Deati) .

A mulher foi autuada por injúria racial, por chamar um funcionário de “macaco” e, por lesão corporal, por agredir um outro funcionário que tentou acalmá-la.

O caso

A confusão envolvendo Núzia começou quando ela entrou na loja Fast Shop e não quis ser atendida por um funcionário negro. Além da injúria racial, a mulher ainda disse que o vendedor deveria ” ser motorista de traficante”, segundo o estudante Décio Calado que estava no centro comercial.

Policiais da 11ª Companhia Independente de Polícia Militar (PM-BA) foram encaminhados para o local. Segundo a PM, a mulher também chamou um segurança do shopping de “macaco”. A situação causou grande revolta para as pessoas que estavam no shopping. Durante a confusão, a mulher se escondeu em um provador de outra loja.

Depois de ser encontrada, Núzia e todos os envolvidos foram levados para Central de Flagrantes, no Iguatemi, e ouvidos. Segundo a polícia, a mulher está fora de si, inclusive ameaçando se matar. Ela está presa na Corregedoria da Polícia Civil com acompanhamento especial.

Em depoimento, a mulher alegou que mora só. Até as 10h desta quarta, nenhum familiar de Núzia foi contatado. A corregedoria da Polícia irá abrir um processo administrativo disciplinar, além do inquérito policial.

Em nota, o Shopping Barra diz que ” repudia qualquer ato de preconceito de raça, por caracterizar clara violação aos direitos da personalidade e à dignidade da pessoa humana, que é nada menos que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme preceito inscrito no art. 1º, III da Constituição da República de 1988″.