Brasil

Miliciano ligado a gabinete de Flávio Bolsonaro fica fora de lista de Moro

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Sérgio Moro, não incluiu na relação dos mais procurados do Brasil o ex-capitão Adriano da Nóbrega.

De acordo com a Folha, ele é acusado de chefiar mais antiga milícia do Rio de Janeiro e suspeito de fazer parte de um grupo de assassinos profissionais do estado.

O ex-PM é citado na investigação de suposta prática de “rachadinha” no antigo gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

De acordo com o Ministério Público, contas bancárias controladas por Adriano foram utilizadas para abastecer o ex-assessor Fabrício Queiroz, suposto operador do esquema no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o Ministério da Justiça, o ex-capitão não foi incluído porque “as acusações contra ele não possuem caráter interestadual, requisito essencial para figurar no banco de criminosos de caráter nacional”.

Entre os 27 integrantes da lista, 25 são apresentados pelo ministério como tendo uma atuação regional ou nacional. No entanto, a relação ainda inclui dois integrantes de uma milícia de outro bairro da zona oeste.

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