Saúde

Mente sã, corpo são: psicóloga do Icon reforça a importância do cuidado à saúde mental em pacientes oncológicos

Já imaginou o impacto que é receber um diagnóstico de câncer? Como essa notícia afeta o paciente, seus familiares, sua vida pessoal e profissional, suas relações humanas? O quanto este fato vai transformar seus hábitos, seu corpo, seus planos e, mais especificamente, sua saúde mental? Em atenção a isso, o Instituto Conquistense de Oncologia (Icon) tem como missão proporcionar uma assistência multidisciplinar completa aos pacientes, disponibilizando um apoio psicológico acolhedor.

Por mais que os avanços da ciência tenham possibilitado tratamentos que aumentam progressivamente as chances de cura, os medos, as incertezas e os desconfortos físicos causados pela doença e, muitas vezes, pelos tratamentos, passam a ocupar lugar central na vida interna e externa do indivíduo. A cor branca simbolizada neste mês de janeiro é, justamente, para reforçar a importância dos cuidados com a saúde mental, que é tão afetada com o diagnóstico de câncer, precoce ou avançado.

Este sofrimento tem diversas dimensões e os especialistas na área costumam chamar este quadro de “distress”, considerando os muitos fatores que tornam a experiência desagradável e angustiante, a começar pela natureza psicológica dela. “O apoio psicológico após o diagnóstico visa auxiliar a pessoa no entendimento sobre a sua existência e os recursos psíquicos para a reorganização da vida. Este acompanhamento favorece o espaço seguro, confiável e técnico nesse processo”, ressalta a psicóloga do Icon, Érika Grisi.

Segundo estudos internacionais relevantes, a taxa de depressão pode variar entre 2% a 56% dos pacientes, enquanto 44% dos pacientes sofrem de algum grau de ansiedade e 23% têm sofrimento significativo. Os estudos também apontam para o risco de suicídio nos primeiros 6 meses após o diagnóstico.

Para evitar ou minimizar as vulnerabilidades, as tristezas, o medo diante do que pode acontecer ao longo do tratamento, além dos possíveis quadros de depressão, de ansiedade ou de transtornos que dificultam a possibilidade da cura, os especialistas na área do comportamento colocam como fundamental o suporte psicológico e a sensibilidade inclusive dos oncologistas para orientar o paciente a buscar um apoio multidisciplinar. Érika reforça: “é preciso cuidar da inclusão de toda rede de suporte e apoio nesse processo, não pensando a relação mente e corpo de forma dissociada. Quanto mais confortável emocionalmente o paciente se encontra, mais fortalecido ele se sente para vivenciar o processo de tratamento.”

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