Justiça concede prisão domiciliar para mulher suspeita de matar ex-marido
A Justiça converteu para domiciliar a prisão da advogada Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz, suspeita de mandar matar o ex-marido, que também era advogado, em fevereiro deste ano, na Bahia. Ela estava presa no Conjunto Penal de Feira de Santana, município distante cerca de 100 km de Salvador. A decisão da Justiça saiu após um pedido de habbeas corpus da defesa dela.
A vítima, Júlio Zacarias Ferraz, que era conquistense, mas morava em Feira de Santana, chegou a ficar desaparecida durante 15 dias, antes de ser encontrado morto. De acordo com a polícia, o assassinato foi motivado porque Gláucia não aceitava o fim da relação e queria os bens de Júlio.
Além da advogada, a empregada da família também foi presa, suspeita de participar do crime. Ela segue detida no Conjunto Penal de Feira de Santana.
O advogado de Gláucia informou à reportagem da TV Subaé que a prisão foi convertida para domiciliar porque a suspeita é advogada. Segundo ele, com base no Estatuto da Advocacia, o advogado com prisão decretada tem o direito a cumprir a prisão em sala de estado maior. Na ausência desta sala, a prisão deve ser convertida para domiciliar. //Com informações do G1 Bahia