Irma Lemos rebate críticas e diz que vereadores estão empenhados pela zona rural

A vereadora Irma Lemos (PTB) afirmou que as sessões itinerantes são momentos importantes para os vereadores ouvirem diretamente da comunidade suas reivindicações. “Se não gritar, a Prefeitura não ouve. Tem que chegar até o prefeito”, disse. A parlamentar afirmou que embora não seja possível conhecer toda a zona rural, por ser muito vasta, no conjunto os vereadores percorrem todo o território municipal. Irma Lemos manifestou indignação e tristeza com a fala do estudante Rafael Nunes, segundo quem os vereadores “custam caro” ao município. “Eu fico triste, Rafael, principalmente por saber que você pretende chegar um dia nesta Casa, pra dar despesa para o prefeito. Eu fico triste com a tua chegada. Queria que chegasse, como nós chegamos, com coragem, determinação, lutando pela melhoria da qualidade do transporte, pelo povo da zona rural, lutando para colocar pneus novos nos ônibus. Nós trabalhamos noite e dia. Quase toda a semana aquela Câmara tem audiência pública. Às vezes, deixando a família para trabalhar como qualquer outro trabalhador. Eu fico triste em saber que você acha que nós, vereadores, somos peso pesado. Espero que quando você chegar lá tenha a grandeza de dizer que nos quatro anos vai devolver todo o dinheiro à Prefeitura para não ser um peso pesado para a Prefeitura”.

Polêmica –  O estudante Rafael Nunes usou a tribuna e afirmou que todas as localidades rurais em Vitória da Conquista enfrentam basicamente o mesmo problema, citando como exemplos a insegurança “generalizada”, falta de acesso à Internet e de creche. Ele afirmou que vem participando de todas as sessões itinerantes e que é comum ouvir queixas também relativas à má conservação de estradas. Ele afirmou que a Câmara de Vereadores é “inerte” em relação aos problemas e que os vereadores “custam caro” ao município, devendo, portanto, cumprir seu papel constitucional, agindo em defesa da população.