Brasil

Investigação aponta que ataques hackers ao TSE foram uma operação coordenada

Uma investigação feita pela empresa SaferNet aponta que os ataques hacker sofridos ontem (15) pelo TSE foram uma “operação coordenada” para “desacreditar a Justiça Eleitoral”. O tribunal foi alvo de negação de serviço (DDoS) contra os seus servidores e o vazamento de dados de funcionários.

A empresa trabalha em parceria com o Ministério Público Federal no monitoramento de fraudes eleitorais cometidas pela internet. “Trata-se de uma operação coordenada e planejada para ser executada no dia das eleições com o objetivo de desacreditar a Justiça Eleitoral e eventualmente alegar fraude no resultado desfavorável a certos candidatos”, disse o presidente da companhia, Thiago Tavares

Ainda segundo Tavares, os dados vazados foram obtidos de um banco de dados com informações desatualizadas sobre o sistema de recursos humanos da Justiça Eleitoral. O ataque foi feito antes do dia 23 de outubro, mas os responsáveis, deixaram para publicar ontem, para causar mais impacto.

O TSE afirmou que os IPs dos hackers que invadiram os sistemas do tribunal seriam de Portugal ou coordenados por um cidadão português.