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Meio Ambiente Política Sudoeste

Grupo técnico discute formação de consórcio entre municípios da bacia do Rio Catolé

Reunião foi convocada pelo Ministério Público Estadual

Reunião foi convocada pelo Ministério Público Estadual

Em reunião convocada pelo Ministério Público Estadual e realizada na manhã desta terça-feira, 26, esteve em pauta a formação de um consórcio público entre os sete municípios que formam a bacia hidrográfica do Rio Catolé – Vitória da Conquista, Caatiba, Barra do Choça, Planalto, Itambé, Itapetinga e Nova Canaã.

Juntamente com representantes de instituições de ensino, os gestores desses municípios compõem o grupo técnico que se dedica à formação do novo órgão. A proposta foi apresentada oficialmente durante a reunião e obteve avaliações positivas dos participantes.

“É importante, porque o consórcio daria a oportunidade de parceria entre os municípios. Os participantes teriam mais força junto ao Governo Estadual com o objetivo de preservação do Rio Catolé”, observou o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Teles, que representou o prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes.

Outro assunto posto em discussão foi uma proposta já formalizada desde o ano passado e, atualmente, em tramitação no Conselho Estadual de Recursos Hídricos: a possível formação de um comitê de bacia do Rio Catolé.

Ambos os órgãos – o comitê e o consórcio – teriam a função de atuar para conter a degradação e executar ações com o objetivo de melhorar a qualidade da bacia hidrográfica do Rio Catolé. No entanto, eles teriam métodos de ação diferentes. O comitê, por exemplo, seria um órgão deliberativo, seus membros se reuniriam quatro vezes por mês e o que decidissem seria encaminhado ao Governo Estadual, que se responsabilizaria pela execução.

Já o consórcio funcionaria como uma autarquia e teria maior autonomia em relação ao Estado. Teria caráter executor e poderia buscar recursos por meio de convênios, inclusive com órgãos internacionais – algo que não estaria ao alcance do comitê.

‘Fortalecimento’ – “Um consórcio público tem que ser deliberado pelos chefes do poder executivo. Se eles derem autorização para os seus procuradores fazerem os estudos, toda a mobilização que fizemos vai continuar evoluindo para a constituição do consórcio. Pode caminhar paralelamente ao comitê, se vier a ser criado. Isso daria um fortalecimento à região sudoeste, pois seriam duas entidades lutando pelo meio ambiente da região”, explicou a promotora de justiça do Meio Ambiente, Karina Cherubini.

Como todos os gestores representados concordaram com a criação do consórcio público, uma nova reunião foi agendada para o dia 18 de agosto. No novo encontro, o grupo se dedicará às primeiras discussões técnicas para a formação do novo órgão.