Bahia Geral

Grupo que se diz indígena invade fazenda de Geddel na região de Itapetinga

Os índios se dizem os verdadeiros donos da fazenda de Geddel Vieira

Um grupo de, pelo menos, 50 famílias, que se dizem indígenas, voltou a ocupar a Fazenda Esmeralda, de propriedade de Geddel Vieira Lima, em Potiraguá, microrregião de Itapetinga. A área havia sido invadida há dois anos e o ocupantes saíram após negociações com a polícia de Itapetinga.

A invasão da área – que tem 643 hectares, o que equivale a 643 campos de futebol – ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 5, liderada por uma mulher se alega ser líder dos alegados indígenas. Segundo a “cacica Tanara”, a ocupação foi feita por indígenas da Aldeia Alto da Abobreira, das Etnias: Kamakãns e Imborés, pertencentes e originado a região do Médio Sudoeste da Bahia.

“Estamos  reivindicando as terras que são histórica e culturalmente de nosso povo por direito”, afirmou. Os supostos indígenas dizem que, na fazenda existem, ao menos três cemitérios e que, por isso, o local é considerado “sagrado”. “Foi uma ocupação pacífica. Nosso objetivo aqui, nesse local, é a nossa terra sagrada”, sustentou.

Ela emitiu uma nota, a qual o Sudoeste Digital teve acesso. Nenhum representante da fazenda se pronunciou até o momento e não e sabe a situação em que e encontram os funcionários da propriedade.

Os invasores cobram a presença de representantes da Funai e da Polícia Federal, porém nenhum comunicado foi emitido até então.

LEIA A NOTA

Nós, povos indígenas da Aldeia Alto da Abobreira, das Etnias: Kamakãns e Imborés, pertencentes e originado a região do Médio Sudoeste da Bahia, estamos  reivindicando as terras que são histórica e culturalmente de nosso povo por direito.

Nessa manhã de segunda-feira (05/08) retomamos  as terras identificadas como Fazendo Esmeralda, em Itapetinga-BA.

A retomada foi feita de forma pacífica e ordeira. Os residentes  já nos esperavam, haja vista a sabedoria popular da verdadeira propriedade da localidade pelo “nosso povo”.
Compomos 50 famílias no local, composto com homens, mulheres, crianças e anciões.
TODOS os povos que foram oprimidos, massacrados, mortos ou expulsos dessas terras.

Aguardamos a presença  dos órgãos competentes para lidar com tal fato, que é  a FUNAI  e  a Polícia Federal.

Nada queremos, além de JUSTIÇA!

ATENCIOSAMENTE, CACICA TANARA

Fonte: Sudoeste Digital