Brasil Direitos Política

Governo rebate críticas por reforma da Previdência dos militares

Secretário da Previdência, Rogério Marinho, diz que Projeto de Lei sobre aposentadoria dos militares será enviado ao Congresso até 20 de março

O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, rebateu nesta quinta-feira (21) as críticas de partidos políticos feitas ao governo por não ter apresentado ao Congresso a proposta de mudança nas aposentadorias dos militares junto com o proposta que abrange os trabalhadores dos setores público e privado.

Reforma da Previdência começa a tramitar na semana que vem

Marinho disse que a sociedade tem a garantia do presidente Jair Bolsonaro, feita em rede nacional, que a reforma da Previdência será equânime, todos participarão para restabelecer a normalidade do sistema  que está falido.

Os políticos terão o mesmo tratamento dos aposentados do INSS, aposentadoria aos 65 anos de idade e o teto da Previdência, que hoje é de R$ 5.800. O mesmo vale para juízes, promotores, funcionários públicos, empresários, todos darão sua contribuição.

Nas palavras do secretário, o sistema previdenciário brasileiro é injusto porque poucos ganham muito e muitos ganham pouco. Os ricos se aposentam aos 55 anos e os pobres aos 65. A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) vai fazer os ricos se aposentarem na mesma idade dos mais pobres, que são a maioria no país.

Rogério Marinho explicou que a questão do regime previdenciário dos militares tem que tramitar o Congresso em forma de Projeto de Lei, não na PEC apresentada nesta quarta-feira (20).

Até 20 de março enviaremos ao Congresso o Projeto de Lei de reforma da Previdência dos militares, a tempo de tramitar em junto com a proposta para os setores público e privado. No total, são quatro ações do governo: a PEC da Previdência, a Medida Provisória que combate as fraudes, o regime previdenciário dos militares e o Projeto de Lei que endurece as regras e facilita a cobrança dos grandes devedores do INSS.

Marinho disse também que compreende as mudanças que o Congresso irá fazer nas propostas enviadas pelo governo, mas pediu espírito público aos deputados e senadores. Segundo ele, basta olhar a situação dos Estados que não conseguem pagar os servidores da ativa e os aposentadores para entender que o sistema previdenciário está falido. // R7