Governo busca finalizar reforma ministerial até sexta-feira
O centrão presente no governo federal anseia em resolver o arranjo da reforma ministerial, com o intuito de assegurar a inclusão do PP e do Republicanos na estrutura do governo. Tudo isso até o desfecho da presente semana e antes de o presidente Lula da República Lula (PT) partir rumo à Cúpula do Brics na África do Sul.
A ala política têm demonstrado insatisfação em relação ao que percebem como lentidão por parte do governo, e colaboradores do líder petista temem que a procrastinação na efetivação das mudanças ministeriais possa contaminar o relacionamento entre o Executivo e o Legislativo, o que poderia, por conseguinte, obstruir o progresso de projetos do interesse do Palácio do Planalto no Congresso Nacional.
A votação do novo conjunto de medidas fiscais, um assunto considerado prioritário pelo Executivo, mais uma vez foi adiada e, agora, está prevista para ocorrer na próxima semana.
Uma reunião que havia sido agendada entre os líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o projeto na segunda-feira (14), foi postergada após um mal-estar causado por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“A Câmara está com um poder muito grande, e ela não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo”, afirmou Haddad em entrevista.
As declarações causaram tensão no cenário político e forçaram o ministro a fornecer esclarecimentos devido à resposta desfavorável dos legisladores.