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Bahia Saúde

Governador diz que Bahia tem 180 suspeitas de microcefalia

Contestação de dados de ministério foi feita durante reunião com 125 prefeitos

Contestação de dados de ministério foi feita durante reunião com 125 prefeitos

O governador Rui Costa rebateu nesta quinta-feira, 17, durante encontro com prefeitos baianos para traçar ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, informação do Ministério da Saúde de que a Bahia teria 316 casos suspeitos de microcefalia associada ao zika vírus.

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), sustenta o governador, notificou 180 casos na Bahia, sem confirmar correlação com o zika. Ele lembrou que o ministério reclassificou a circunferência craniana dos bebês com microcefalia de 33 para 32 centímetros.

“Houve um erro do ministério, que reduziu a medida craniana, mas manteve no cadastro os dados que apontavam circunferência de 33 cm”, destacou. “Não é nossa intenção subnotificar os casos. As prefeituras enviam as informações corretas para um diagnóstico preciso”, completou.

O governador  reiterou que a Sesab emitirá boletins sobre as notificações suspeitas de microcefalia a cada segunda-feira. Segundo ele, o estado assumirá custos com exames laboratoriais, ultrassonografias e tomografias das crianças com suspeita da doença nas cidades com menos de 100 mil habitantes.

O governador pediu que os municípios se esforcem para que esses exames sejam feitos em, no máximo, uma semana. “Depois da notificação pelas prefeituras queremos garantir os exames complementares que podem comprovar eventuais prejuízos aos recém-nascidos”, disse.

Encontro

O governo convocou para  reunião na Secretaria de Infraestrutura do Estado, no Centro Administrativo,  125 prefeitos das cidades com maior incidência absoluta das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti – dengue, chikungunya e zika – para discutir como enfrentar a proliferação do mosquito.

O encontro girou em torno de alguns eixos de atuação, que incluem mobilização da sociedade, combate ao mosquito, comunicação social (veiculação de peças publicitárias), atendimento à população, desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa.

Dentre as ações para combater o mosquito estão o fornecimento de fumacê e incentivo financeiro de R$ 3,7 milhões. O titular da Sesab, Fábio Vilas-Boas, informou que a pasta está em vias de adquirir 200 mil testes rápidos para diagnosticar dengue e chikungunya.

Conforme o secretário, há intenção de instalar três centros de reabilitação pelo interior para cuidar de crianças com microcefalia. “O nosso maior desafio será promover a reabilitação dessas crianças”, destacou o titular da Sesab.

Um aplicativo para smartphone deverá ficar pronto, no mês que vem, para ajudar a população a informar sobre os focos do mosquito na Bahia. “Por meio dele, será possível enviar fotos, com informações via GPS, que vão identificar as áreas de crescimento dos focos”, ressaltou Vilas-Boas.

Outros mecanismos tecnológicos para combater o mosquito também foram ventilados, durante a reunião, a exemplo de repelentes para tintas e roupas. “No entanto, de nada adianta o poder público investir se a população não cuidar das casas e parar de jogar lixo na rua”, concluiu Rui Costa.

Fonte: A Tarde