Funcionários da Cerb rejeitam proposta de aumento parcelado e decidem manter greve

Da Redação

Desde a última segunda-feira, 6, os funcionários da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) entraram em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada no último dia 26, após uma reunião do Sindae com a diretoria da Cerb. Os trabalhadores rejeitaram a proposta de acordo com reajuste parcelado de duas vezes (4,5% em julho, retroativo a maio, e 3,51% em novembro, sem retroatividade). Além disso, a Cerb quer manter “congelados” os benefícios de ordem econômica.

Nesses três dias de greve, não houve avanço nas negociações, por isso, a categoria decidiu nesta quarta-feira, 8, em assembleia, manter a paralisação. A direção da empresa informou que está tentando, junto ao governo, uma forma de colocar fim ao impasse.

Todas as unidades da Cerb, na capital e interior, estão com as atividades suspensas, incluindo as máquinas que estão no campo. Diariamente são realizadas assembleias em Salvador e Feira de Santana.

Em Vitória da Conquista e em outras regionais, o sindicato mantém um funcionário na porta da empresa, para impedir a entrada de trabalhadores.

A Cerb é a empresa responsável pela execução de programas, projetos e ações de aproveitamento dos recursos hídricos e saneamento rural do Estado da Bahia. Seu atendimento é direcionado às populações carentes do semiárido, sobretudo, no que se refere à perfuração de poços tubulares profundos, construção de sistemas integrados, convencionais e simplificados de abastecimento de água, aproveitamento de energias renováveis e implantação de tecnologias alternativas, além de outros serviços. Com a greve, todas as comunidades atendidas pelo órgão estão sem assistências das equipes.