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Política Vitória da Conquista

Florisvaldo vai à Resenha Geral cobrar esclarecimentos sobre Shopping Popular

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Blog do Fábio Sena

Um fato inusitado e que ganhou repercussão nos meios políticos nesta segunda-feira (9) em Vitória da Conquista foi a presença do Líder da Bancada Governista, Florisvaldo Bittencourt (PT), no programa Resenha Geral, levado ao ar diariamente pela Rádio Clube e que tem como âncora o arqui-inimigo do prefeito Guilherme Menezes, o agora deputado estadual Herzem Gusmão que, por força do mandato, não foi o entrevistador, função desempenhada pelo seu substituto, Dilton Rocha.

Florisvaldo foi ao programa para convidar a população a participar da audiência pública sobre o Shopping Popular, ou melhor, sobre as reclamações de dezenas de comerciantes quanto aos critérios adotados pelo governo para abrigar os vendedores no novo mercado informal. Comerciantes que ocupavam a Praça da Bandeira e a Feira do Paraguai estariam contrariados pelo processo de exclusão de que se consideram vítimas

“O que a Câmara deseja é que possa reunir a Prefeitura, para que ela esclareça para a população os critérios das escolhas das pessoas. Por que elas foram escolhidas; e as que foram excluídas, quais critérios foram adotados. […] Temos também que discutir alternativas para esse excedente. Foi apresentado aos feirantes um valor de R$ 225 para o condomínio, o que dá em torno de R$ 67 mil por ano. Nós queremos saber como chegaram a esse valor, quais são os gastos, já que o shopping foi construído com recurso público”, disse.

Florisvaldo voltou a tecer duras críticas à forma como atuam os agentes do governo diretamente envolvidos no processo de transição dos comerciantes. Segundo ele, o trato não é o que se poderia chamar de ‘mais humano’, sobrando truculência por parte da comissão. “Algum coordenador despreparado fala para os feirantes: ‘olha quem receber a carta, vai para o shopping; quem não receber, vai para casa’. […] E nós não podemos chegar para um feirante com mais de 40 anos de trabalho e dizer que ele vai para casa e que sua vida, simplesmente, acabou”, afirmou o vereador.

A demora para funcionamento do Shopping Popular também foi motivo de queixa do parlamentar. Ele lembrou que, entregue à população em agosto de 2014, o espaço não funciona por força da incapacidade de diálogo da Administração Municipal com o segmeto. “O shopping popular foi entregue em agosto e até hoje não funcionou e esse ‘disse-me-disse’ é movido por essa falta de diálogo. A demora é fruto de que quem está à frente dialoga pouco com quem conhece. As pessoas, às vezes, não querem se comunicar e se atropelam. O que não podemos é continuar essa agonia pela falta de informação”.