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UESB

Eleições Uesb: Paulo Cairo e Pepeu apontam novo rumo para Uesb

Foto: Divulgação

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Press Release

Com equilíbrio e clareza, Paulo Cairo e Pepeu demonstraram na noite desta quarta, 02, no campus de Jequié, no primeiro encontro entre as chapas, estarem credenciados para conduzir a administração da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) nos próximos quatro anos. Durante todo o debate os componentes apresentaram as propostas da Chapa 1 – Nada deve parecer impossível de mudar, apontou os equívocos administrativos e denunciou os desmandos políticos com a instituição.

Logo na abertura, Paulo Cairo lembrou que o debate é um dos momentos mais rico para a Universidade e expressou a satisfação e orgulho em compor a chapa ao lado de Pepeu. Afirmou que a chapa se apresenta para reafirmar princípios e expor ideias e propostas. Em seguida advertiu que a função de reitor não é meramente técnica, como um gerente de empresa, mas sim uma função política e, “motivados em defender mudanças para a instituição, nos apresentamos como candidatura que defende explicitamente a autonomia universitária, politicamente independente das forças que sustentam qualquer governo”, frisou.

Disse ainda que a crise na Universidade acontece devido à inexistência de investimento por parte do Governo do Estado, como também é decorrente de problemas de gestão que precisam ser corrigidos. “Defendemos outro modelo de gestão, diferente do que se tem praticado nos últimos anos, mas com a consciência de que ser oposição exige muita responsabilidade em ser critico no que discordamos, mas também em apresentar saída e soluções para os problemas criticados”, pontuou.

Em defesa da democracia interna, um dos eixos que norteiam os princípios da Chapa 1 – Nada Deve Parecer Impossível de Mudar, o candidato a vice-reitor e professor do curso de Matemática do campus de Jequié, Jorge Nascimento (Pepeu), levantou a urgência na descentralização administrativa, financeira e pedagógica da Uesb, “pois se trata de uma instituição multicampi e como tal precisa ser administrada”, afirmou.  Segundo Pepeu, “a centralidade não pode ser pensada em apenas um campus. Para crescimento equânime de cada campus é preciso repensar esse modelo de gestão que tem agravado cada vez mais o funcionamento da Universidade”.

Ao questionar o atual gestor sobre as ações e o planejamento para atender as demandas dos cursos do campus de Jequié nos últimos quatro anos, Paulo Cairo revelou que a administração não conseguiu sequer um Alvará para funcionamento do laboratório de Odontologia, impedindo que o curso mantenha convênio com o SUS. Ao ser questionado sobre as propostas defendidas nesta campanha, Paulo Cairo respondeu que a Universidade é uma instituição de maior importância para sociedade por ser geradora de conhecimento a partir indissociabilidade ensino, pesquisa e a realização de atividades de extensão que contemple os direitos e interesses da sociedade. “Nosso programa de gestão apresenta uma reflexão para a Universidade brasileira e a educação brasileira no geral. A pesquisa, o ensino e a extensão deve colocar a Universidade como transformadora da sociedade”, frisou.

Ao discorrer sobre as políticas de Permanência Estudantil, lembrou que é fundamental que sejam feitos investimentos que evitem a evasão de estudantes e permitam resolver questões básicas como moradia e alimentação, e, para isso, desenvolverá uma pesquisa que aponte os reais problemas. Defendeu que a inclusão social precisa contemplar as pessoas com necessidades educacionais especiais (PEE).

No bloco de perguntas da plenária, rebateu o questionamento de que a Chapa 1 seria representante de apenas uma categoria. “Nossa candidatura tem origem nas lutas sindicais, aprendemos com a sociedade, aprendemos com os movimentos sociais a ter sensibilidade e essa característica nos diferencia”, afirmou. Disse ainda que a Chapa 1 se propõe a trabalhar junto às categorias e, no que depender do orçamento interno, trabalhará para contemplar as reivindicações.

Ainda no bloco aberto à Comunidade Acadêmica respondeu ao questionamento sobre como a gestão pretender lidar com o governo no que diz respeito à autonomia e por mais orçamento. Paulo Cairo afirmou que a perfil politico da candidatura nasce justamente da luta em defesa de mais recursos para as Universidades Baianas. Lembrou que os governos nunca consideraram educação como prioridade, a não ser nos discursos, e que a luta da sua gestão será em defesa da ampliação dos investimentos para a Universidade para, no mínimo, 7% da Receita Liquida do Estado (RLI) e o distanciamento politico é fundamental para não ter que prestar contas ao governo, mas sim à comunidade que o elegeu o reitor.

Respondendo ao último questionamento da plenária, detalhou que a proposta de descentralização administrativa é fundamental para assegurar eficiência na gestão, sobretudo, em uma Universidade multicampi como a Uesb. Explicou que é preciso definir critérios para que cada campus tenha autonomia para definir seus interesses. “A prioridade do campus de Vitória da Conquista pode não ser a prioridade de Jequié, que por sua vez pode não ser a mesma de Itapetinga”, exemplificou.

No encerrando, Paulo Cairo e Pepeu reafirmaram as colocações apresentadas ao longo do debate ressaltando a força da multicampia da Uesb e a necessidade da descentralização orçamentária da Universidade. Reafirmaram ainda a firmeza na defesa da autonomia universitária e nos princípios que devem nortear a Universidade Pública. “A nossa participação não se dá no campo pessoal, mas sempre na proposição de ideias. Observem as nossas propostas e ao se identificarem nelas reforcem a nossa campanha”, finalizou Paulo Cairo.