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Brasil Política

Dilma descarta que ‘juízos apressados’ da economia brasileira quebrem o país

Foto: Gabriel Oliveira

Foto: Gabriel Oliveira

A presidente Dilma Rousseff descartou neste sábado que ‘juízos apressados’ sobre a economia do país possam ‘quebrar’ o Brasil, poucos dias depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixar a nota de crédito soberano do país.

‘Não quebraremos com juízos apressados e conclusões precipitadas que a realidade desmentirá’, afirmou no discurso de inauguração da 55ª Assembleia Anual do Branco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

‘Em alguns momentos expectativas, especulações, avaliações subjetivas e inclusive interesses políticos podem obscurecer a visão objetiva dos fatos’, acrescentou.

Apesar de não ter se referido especificamente à redução da qualificação, seu discurso foi interpretado como uma resposta às críticas feitas à política econômica do governo feita pela oposição após a decisão do S&P reduzir a nota de crédito do Brasil de ‘BBB’ para ‘BBB-‘.

É a mais baixa nota dentro do critério de grau de investimento, o que significa a recomendação da agência de destino para as aplicações. A Standard & Poor’s justificou a decisão dizendo que ‘o rebaixamento reflete a combinação de deterioração fiscal e a possibilidade de a política fiscal continuar frágil em meio ao crescimento moderado previsto para os próximos anos’.

‘Estamos convencidos da absoluta necessidade de preservar a solidez dos fundamentos macroeconômicos. Este compromisso não será alterado’, afirmou Dilma ao se referir as metas do governo, de manter a inflação abaixo de 6,5% e fechar o ano com um superávit primário de 1,9%.

A presidente ressaltou que nos últimos dez anos a inflação se manteve dentro da meta estabelecida pelo Banco Central e que a política de ajuste fiscal permitiu o governo deixar a dívida líquida até o equivalente a 33% do PIB.

O Brasil recebeu nos últimos 12 meses US$ 65,8 bilhões em investimento estrangeiro direto, o que para Dilma mostra que os investidores confiam no Brasil, além de reforçar que os US$ 370 bilhões em reservas são um lastro contra qualquer volatilidade dos mercados e da economia mundial. EFE

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