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Desmentido pelo TCU, Bolsonaro admite erro mas reafirma tese de supernotificação da Covid

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta terça (8) que errou ao atribuir ao Tribunal de Contas da União (TCU) um relatório que questionava o número de mortes por Covid-19 em 2020.

No entanto, ainda sem apresentar provas e citando mensagens que ele diz circular no WhatsApp, nas quais pessoas afirmariam que seus familiares não morreram de covid, Bolsonaro insistiu que há indícios de exagero nas notificações de óbitos pela doença.

“A questão do equívoco, eu e o TCU de ontem. O TCU está certo. Eu errei quando falei tabela. O certo é acordão”, disse Bolsonaro, que citou dois documentos, de números “2817” e “2026”. No acórdão 2817, há um trecho que diz que a transferência de recursos vinculado a quantidade de mortes poderia ser incentivo para supernotificação (leia mais sobre esse documento ao fim da reportagem).

Bolsonaro também afirmou que estados aumentaram os dado “em busca de mais dinheiro”, o que, segundo ele, será investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU).

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