Corrida para garantir cargo de vice-prefeito movimenta cenário político conquistense
O processo de filiação dos candidatos foi concluído no último dia 2
Da Redação
Dizem que sete é conta de mentiroso. Em se tratando do número de pré-candidatos a prefeito da terceira maior cidade da Bahia, não é. Por enquanto, o cenário conquistense desponta com nada menos que sete prefeituráveis. São eles: O ex-vereador Alexandre Pereira (PSB); o deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB); o vereador Arlindo Rebouças (PSDB); o advogado Marcelo Melo (DEM); o médico Armênio Santos (PPS); o deputado estadual Herzem Gusmão (PMDB) e o deputado estadual Zé Raimundo Fontes (PT). Nesse primeiro momento, todos são potenciais candidatos e afirmam, aos quatro cantos, que estão firmes na caminhada rumo à prefeitura.
A grande expectativa agora é sobre quem realmente vai manter o nome na disputa da primeira rodada(1º turno), ou quem abre mãe da candidatura para uma possível vice em alguma das chapas postas. Hoje, as negociações são em torno da composição de chapas. O PT luta para atrair os ex-aliados (PSB e PCdoB), com possibilidade de garantir a cadeira de vice na chapa com José Raimundo Fontes. Ocorre que outros partidos da base (PTB, PP, PSL e PR) também estão de olho na vice.
Por sua vez, o PMDB tenta atrair os candidatos dos partidos de Oposição (DEM, PSDB e PPS), entre outros que não terão candidatura própria, inclusive alguns que fazem parte da base do governo, para compor um chapão com o objetivo de vencer as eleições municipais. As tentativas de negociação correm soltas. É aquela história de ‘quem tem a unha maior, sobe na parede’.
A oposição se agarra ao desgaste do Partido dos Trabalhadores (PT), em nível nacional, com a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff, para convencer os possíveis aliados de que a administração municipal de Vitória da Conquista segue pelo mesmo caminho, e que esse seria o momento ideal para acabar com o reinado petista no município.
Já o Partido dos Trabalhadores torce pelo fim do processo de impeachment contra a presidente Dilma, o que dará mais tranqüilidade às eleições municipais. Enquanto isso, o trabalho é garantir a permanência dos aliados e buscar “as ovelhas desgarradas”.
