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Bahia Polícia

Cabeleireira conquistense sequestrada passou 12 dias no cativeiro

Foto: Divulgação

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O tormento que durou doze dias terminou na madrugada de domingo (2). A empresária e cabeleireira conquistense Arlethe Patez, 47 anos, foi libertada do cativeiro onde estava presa desde o dia 22 de julho, quando sofreu um sequestro na porta do trabalho, no Costa Azul. Ela viveu momento de terror, com correntes na perna, ameaças de morte e obrigada a fazer as necessidades fisiológicas no mato. Arlethe foi encontrada pela polícia num casebre sem energia, localizado na zona rural do município de Teolândia (no Sudoeste do estado).

Depois de dez dias de investigação, o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil, conseguiu prender dois dos 12 envolvidos no sequestro da proprietária do salão de beleza Rive Gouche: o ex-pastor e moto-taxista Manoel Cândido da Paz, 46 anos, e Inael Moura de Jesus, 29 anos, conhecido como Baby.

Ambos, moradores de Valença, foram apresentados ontem à tarde no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A partir do moto-taxista, que foi motorista no sequestro, a polícia conseguiu identificar o cativeiro de Arlethe.

Mas, para preservar as investigações, não revelou como chegou até ele, afastado da Igreja Batista há oito anos por envolvimento com tráfico de drogas no Paraguai, onde ficou preso.

“Nas primeiras 48 horas já tínhamos uma linha de investigação e imediatamente foram designadas equipes que permaneceram no interior. Identificou-se que boa parte da quadrilha era da região de Valença, o que nos levou a crer que ela provavelmente estaria em um cativeiro pela região”, explicou o delegado Jorge Figueiredo, que apresentou detalhes da ação com o delegado Cleandro Pimenta, coordenador das investigações.

Após o sequestro, a família de Arlethe foi contactada quatro vezes. No dia 24, foi feito o primeiro contato, no qual falaram que a família deveria aguardar uma prova de vida, enquanto preparava o valor do resgate, estipulado em R$ 600 mil. Então, foram enviados um cartão de memória com imagens de Arlethe no cativeiro e um bilhete que ela fez para o ex-marido.

Fonte:  Correio 24 Horas