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Brasil Copa no Brasil

Blatter dispara contra Brasil: ‘É o país com mais atrasos desde que estou na Fifa’

Rodrigo Hilbert, Dilma Rousseff, Joseph Blatter e Fernanda Lima no sorteio da Copa (© Vipcomm)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, está desde 1975 na entidade. Ao longo de todo esse tempo, segundo ele, nenhum país atrasou tanto a preparação para a Copa como o Brasil. O recado foi dado em entrevista publicada neste fim de semana pela imprensa suíça, em que reconhece que somente agora as autoridades locais se deram conta do desafio de organizar um Mundial.

“O Brasil acabou de se conscientizar do que é a Copa. Eles começaram tarde demais. É o país com mais atrasos desde que estou na Fifa e foi o que teve mais tempo, sete anos, para se preparar”, afirmou Blatter ao jornal 24 Heures.

Ao todo, seis dos 12 estádios previstos para a competição ainda não foram inaugurados: a Arena Corinthians (São Paulo), a Arena da Baixada (Curitiba), o Beira Rio (Porto Alegre), a Arena Pantanal (Cuiabá), a Arena das Dunas (Natal) e a Arena da Amazônia (Manaus). Essas últimas duas, no entanto, têm abertura programada para acontecer neste mês. O prazo final dado pela Fifa era 31 de dezembro do ano passado.

No sorteio dos grupos da Copa do Mundo, na Costa do Sauípe, na Bahia, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, confirmou que as obras deverão ficar prontas somente a um mês da entrega das arenas, em 22 de maio.

Outro motivo de preocupação da Fifa, os protestos que atingiram as ruas durante a Copa das Confederações deverão se repetir no Mundial. Blatter, ainda assim, não se mostra preocupado com a possibilidade de as manifestações atrapalharem a realização do torneio entre os dias 12 de junho e 13 de julho. Ele não acredita que os brasileiros ‘atacariam’ um esporte que é tratado como uma ‘religião’ internamente.

“Não tenho medo. Nós sabemos que teremos novas manifestações e protestos. Os últimos, na Copa das Confederações, nasceram nas redes sociais. Não tinham objetivo, reivindicações reais. Mas durante a Copa, elas serão mais concretas, mais estruturadas. O futebol será protegido. Não acredito que os brasileiros atacarão o futebol diretamente. No país deles, o futebol é uma religião”, concluiu o dirigente, que assumiu o comando da Fifa em 1998.