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Após saída de Moro, Bolsonaro congela programa da ala militar para evitar desgaste com Guedes

O presidente Jair Bolsonaro congelou o programa Pró-Brasil, que prevê gastar R$ 215 bilhões em obras públicas. De acordo com a Folha, a medida foi tomada como forma de evitar uma crise com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Apoiadores de gastos para estimular a retomada da economia, integrantes da ala militar do governo afirmam que o chefe do Executivo defende o programa e a revisão do teto de gastos, que foi aprovado na gestão anterior, de Michel Temer, e limita os gastos públicos à inflação do ano anterior.

A equipe de Guedes, assim como o próprio ministro, é contra a mudança na medida. O presidente preferiu, então, atender o desejo do titular da Economia para evitar ainda mais desgaste após a saída de Sergio Moro da Justiça e Segurança Pública. Ontem (27), Bolsonaro disse que o economista tem palavra final sobre a área que comanda.

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