Aos 69 anos, morre Reginaldo Rossi

Reginaldo Rossi, o “Rei do Brega”, morreu nesta sexta-feira (20), vítima de complicações de um câncer de pulmão. O cantor teve uma melhora significativa no último fim de semana, porém, na tarde da última quinta-feira (19) precisou ser entubado novamente com fadiga muscular e febre.

Na madrugada de hoje, Rossi teve uma aplasia medular (deficiência da medula óssea) em decorrência do início do processo de quimioterapia, e morreu poucas horas depois. Em tempo: Em 27 de novembro, o cantor pernambucano sofreu um derrame pleural – caracterizado pelo acúmulo de líquidos entre a membrana que recobre o pulmão (pleura visceral) e a que recobre a parede torácica (pleura parietal).

Entre seus maiores sucessos estavam as músicas “Garçom”, “A Raposa e as Uvas”, “Em Plena Lua de Mel” e “Leviana”.

Reginaldo nasceu em 14 de fevereiro de 1944, em Recife, Pernambuco e começou a cantar quando tinha 20 anos. ‘O Pão’, seu primeiro álbum, foi lançado em 1966. Nos primeiros anos da carreira, Rossi se identificava com a Jovem Guarda e cantava na banda de rock The Silver Jets. Em 1968, ele lançou mais um álbum, ‘O Quente’, que fez grande sucesso. Em 1981 foi a vez de ‘Cheio de Amor’ cair nas graças do público. ‘Com Todo Coração’ foi lançado de 1982. O cantor sempre orgulhou-se em dizer que foi o primeiro cantor de rock do Nordeste. Reginaldo sofreu grande influência dos Beatles e, no início da carreira, imitava Roberto Carlos. Suas canções logo se tornaram sucesso em rádios e bailes de Recife. Em pouco tempo o cantor conquistou o Brasil, ganhando fã-clubes espalhados pelas principais capitais brasileiras. Já nos anos 1990, Reginaldo ganhou o título de Rei da Música Brega, posto do qual sempre declarou ter orgulho. Reginaldo foi estudante de Engenharia Civil e professor de Física e Matemática, carreiras que durante a juventude conciliou com a música.