Vitória da Conquista

Abrigos provisórios criados por causa das chuvas ainda têm 46 famílias

Cinco dos oito abrigos provisórios montados pela Prefeitura de Vitória da Conquista para acolher os desabrigados pelas chuvas do mês de dezembro, na zona rural e na sede, ainda têm 46 famílias e 175 pessoas. Apesar da redução da população nos abrigos, que chegaram a receber até 100 famílias e mais de 330 pessoas, os números mostram que ainda há muito o que fazer para que os mais prejudicados pelas chuvas possam recuperar a sua vida normal.

A maioria das pessoas que não estão mais nos alojamentos provisórios voltou para casa e outra parte foi para casas de familiares, até que possam retornar às suas próprias. De acordo com a Defesa Civil, pelo menos 120 casas caíram total ou parcialmente. Outra dificuldade para o retorno das famílias para seus lares é a condição da localidade onde moram, com terrenos ainda com lama ou água suja, de fossas que estouraram, entre outros motivos.

A Prefeitura cadastrou essas famílias e imóveis e lançou os dados no sistema do Governo Federal para assegurar os recursos da União que serão utilizados na reforma ou reconstrução das casas. Até lá, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) providencia o auxílio-moradia e ajuda na realização do saque do FGTS, de acordo com a legislação federal.

Quem ainda está nos abrigos conta com alimentação, material de higiene pessoal, roupas e recebe toda assistência social e de saúde. As ações são também direcionadas para a população atingida que não está nos abrigos. A ajuda humanitária tem chegado na forma de cestas básica e os mesmos itens doados às pessoas que estão abrigadas.

“Nos últimos dias intensificamos as ações de atendimento aos abrigados, garantindo uma maior proximidade das equipes da Assistência Social junto a essas famílias. Isso será fundamental para o trabalho voltado ao retorno seguro e protegida para suas residências. Além disso, ampliamos as ações comunitárias nas áreas diretamente afetadas pelas chuvas. Essas duas frentes materializam uma resposta concreta do Governo Municipal frente a essa realidade tão desafiadora e, certamente, trarão consequências positivas para as vidas dessas famílias”, avalia o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Michael Farias.

ABRIGOS ATIVOS ZONA URBANA

1 – Escola Municipal Celina de Assis Cordeiro – Campinhos

4 famílias/2 pessoas

2 – Escola Municipal Marlene Flores – Lagoa das Flores

14 famílias/59 pessoas

3 – Escola Municipal José Gomes Novais – Lagoa das Flores

7 famílias/21 pessoas

ABRIGOS ATIVOS ZONA RURAL

1 – IFBA – Povoado de Itapirema (distrito de José Gonçalves)

13 famílias/41 Pessoas

2 – Centro Educacional Moisés Meira – (Sede do distrito de José Gonçalves)

8 famílias/32 pessoas

Total de famílias nos cinco abrigos: 46

Total de pessoas:  175