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Política Vitória da Conquista

“Souto não é a pessoa adequada para falar de mudança”, diz deputado estadual líder do PT

Rosemberg Pinto

Tribuna da Bahia

Os petistas rebateram ontem os posicionamentos do pré-candidato ao governo baiano, nas eleições de outubro, pelo grupo de oposição, Paulo Souto (DEM). Eles tentaram desconstruir a tese do novo, apresentada pelo democrata, em entrevista à Tribuna. Souto declarou que há um clima de insatisfação da população do estado com o PT, o que “impulsiona para o sentimento de mudança”.

O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto, atacou a estratégia oposicionista e fez um comparativo entre a gestão passada, administrada por Souto, e o atual governo. “Primeiro que Paulo Souto não é a pessoa adequada para falar de mudança porque governou a Bahia, durante oito anos, e se formos comparar o nosso governo, nós construímos seis hospitais novos e ele nenhum”, alfinetou.

Rosemberg citou os investimentos em segurança pública e contrapôs ao governo soutista. “Em minha cidade Itororó, os policiais para se alimentarem ficavam a mercê da estrutura da prefeitura, pois não havia estrutura. Certa vez precisei também emprestar o meu carro porque não tinha viatura no município, portanto essa era a realidade do governo de Paulo Souto”, disparou.

O deputado também se referiu ao governo passado para destacar que o governador Jaques Wagner (PT) recebe todos os políticos, independente de origem partidária. “Isso não existia antes. Realmente o povo quer mudança, mas para melhorar ainda mais. Ao avaliar as afirmações de Souto, o líder petista atacou a estratégia de comunicação. “Tenho muito respeito por Paulo Souto, mas acredito que ele está até mal assessorado na parte de comunicação, pois não cabe querer falar em mudança. Quem não fez quando pôde vai fazer quando puder?”, questionou.

A prioridade na reorganização das finanças também foi contestada. “O estado não está quebrado. O que faltou foi planejamento nos últimos 20 anos”, disse se referindo à herança de uma “estrutura desorganizada e conversadora”. O parlamentar também rebateu as críticas sobre a antecipação dos royalties, proposta aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia, com a justificativa de cobrir os déficits com o fundo da previdência estadual. Segundo ele, teria sido a desorganização do passado que teria impactado nessas contas. “Hoje, independente de eu ser governo, friso que se não olharmos para um projeto de previdência corremos o risco de não pagar os servidores aposentados daqui há alguns anos”, afirmou.

Ele lembrou também que todos os estados têm dificuldade atualmente com o custeio da máquina, o que exigiu novas medidas. “Todos os governadores fazem ginástica para manter o custeio. No caso da Bahia o desafio é grande, pois sua renda per capita é menor que a do estado de Sergipe”.