A retirada de material orgânico do leito da Lagoa das Bateias foi intensificada nos últimos dias, por conta do deslocamento das ilhas de taboas em direção ao sangradouro. A vegetação está se desprendendo em função das chuvas, do vento e do aumento de água na lagoa. Devido ao grande volume de resíduos, a Prefeitura está utilizando a pista do entorno, localizada próximo à entrada para o Cidade Modelo, que precisou ser novamente interditada nessa quinta-feira (22), pelo Simtrans.

A interdição acontece nos acessos pelas avenidas Brumado, Alagoas e Rua Esaú Matos (Cidade Modelo) para que a equipe do Deserg consiga dar continuidade ao trabalho e evitar danos estruturais e possíveis alagamentos nas áreas adjacentes, como o bairro Campinhos, para onde a água segue.

Segundo o coordenador do Deserg, Lucas Batista, o trabalho de retirada não pode sofrer interrupções, principalmente com a iminência de novas chuvas, pois, ao ficar à deriva na área do sangradouro, o material excedente pode representar um risco iminente na estrutura de sustentação. “A descida desse material pode levar à ruptura da estrutura e, consequentemente, ao alagamento das áreas a jusante da lagoa”, salientou.

Dessa forma, o material está sendo temporariamente colocado na via pública e de lá será transportado nas caçambas para a área de descarte. “Vamos agilizando essa parte da retirada da vegetação e as caçambas virão para recolher esse material  e levar para descarte em área apropriada”, disse Batista.

Descarte irregular de lixo

O descarte irregular de lixo na Lagoa das Bateias vem gerando transtornos e dificultando o trabalho de revitalização do espaço. Em alguns trechos é possível observar diversos objetos inservíveis, a exemplo de colchão e sofá. “A população desempenha um papel crucial no processo de limpeza da área, por isso é importante evitar o descarte de lixo e material inservível na área da lagoa e nas vias públicas. A limpeza do local é essencial para a preservação ambiental, para a reurbanização e para segurança de todos”, ressaltou  Lucas Batista.