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Natal Vitória da Conquista

Fafá de Belém e Zeca Baleiro contagiam público da quarta noite do Natal da Cidade

FOTO: GABRIEL OLIVEIRA

FOTO: GABRIEL OLIVEIRA

‘Arrepios’ – Não é por acaso que Fafá de Belém arregimenta admiradores tão ardorosos. O carisma da cantora, aliado ao magnetismo que ela exerce sobre quem está por perto, é algo impossível de não notar. Ela canta, num mesmo repertório, canções de compositores tão díspares, com a mesma naturalidade com que solta suas famosas gargalhadas. Cantou Chico Buarque em vários momentos. Em outros, entoou pérolas de Caetano Veloso e Assis Valente. Chegou a citar um trecho de uma música do cantador conquistense – e universal – Elomar Figueira. Com a mesma desenvoltura, executou sucessos de José Augusto, Waldick Soriano e Zezé di Camargo. E, atendendo a despretensiosos pedidos de alguns fãs, incluiu no repertório do show um clássico de Cartola – “O mundo é um moinho”, levando ao êxtase os espectadores mais atentos.

“A música tem que me arrepiar”, disse Fafá à imprensa local, horas antes do show, quando tentava explicar os critérios que a levam a optar por esta ou por aquela canção no momento de escolher seu repertório. “Não estou interessada se é de um compositor chamado de ‘classe A’, ou se é de um compositor simples. A emoção da música e da letra, e a situação, têm que me abraçar”, afirmou.

‘Grande cantor’ – Em entrevista à imprensa, minutos antes de subir ao palco do Natal da Cidade, Zeca Baleiro disse lembrar-se com carinho de um show que fez em Vitória da Conquista, anos atrás, numa antiga edição do Natal da Cidade, ainda na Praça Barão do Rio Branco: “Foi bem gostoso. Foi um show que eu lembro com muita saudade”. No entanto, a apresentação que o artista fez na noite de segunda-feira, 22 – a quarta da 18ª edição do evento natalino promovido pela Prefeitura (descrita por ele como “um pouco mais pesada e dançante”) – certamente vai deixar lembranças mais intensas em sua memória, e também na do público que o acompanhou.

“O evento é lindo”, vaticinou Zeca. “A gente precisa mais de coisas como essa. É bom para os artistas, pois possibilita esse acesso a lugares mais longínquos, e para o público, que, de uma tacada só, pode ver vários artistas de várias praias e tendências. Isso é muito bacana, muito rico culturalmente para uma cidade”, continuou o cantor.

Zeca Baleiro tem razão. A certa altura, após cantar “Na rua, na chuva e na fazenda”, de Hyldon, o compositor comentou com o público que essa canção, embora tenha sido lançada há pelo menos 40 anos, ainda se mantém presente, por ser capaz de emocionar gente de todas as idades, até mesmo os mais jovens.