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Política Vitória da Conquista

Com casa cheia e polêmica de sobra, Câmara discute situação do Esaú Matos

esaú

O plenário da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) ficou lotado na sessão especial ocorrida nesta sexta-feira, 20, para discutir a situação do hospital Esaú Matos. O presidente da CMVC, Gilzete Moreira (PSB), iniciou a sessão especial pedindo equilíbrio e falas sem agressividade, além de explicar o motivo da sessão especial. “Precisamos responder à população, esclarecer os fatos, principalmente, em referência ao Esaú Matos”, explicou.

O Líder do Governo na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), Luciano Gomes (PT), começou seu discuso na manhã dessa sexta-feira, 20, na Sessão Especial que discutiu a situação do Esaú Matos, lembrando que “os políticos tem uma grande responsabilidade com a verdade. “Temos o dever de ser verdadeiros”. O edil defendeu a Secretária de Saúde e o Pe. Edilberto, ressaltando a importância dos trabalhos desenvolvidos e pediu que o Esaú continuasse sendo defendido, por que “a sua imagem não pode ser destruída por alguns fatos negativos que aconteceram”. Por fim, ele convidou duas senhoras, Ana Carolina e Raquel, que estavam presentes na sessão, a permanecerem de pé. Segundo o vereador, as duas foram bem atendidas no hospital Esaú Matos, mas não conseguiram se inscrever, para relatar a experiencia, durante a sessão especial.

Durante a Sessão, representantes da sociedade civil tiveram a oportunidade de usar a plenária da casa para relatar suas experiências, durante atendimento no hospital. O morador do Assentamento Monte das Oliveiras, Paulo Teodoro Pereira foi um dos primeiro a  se pronunciar. Ele relatou que chegaram na unidade por volta de 00h40min do dia 08 de fevereiro, e que já que haviam mães sofrendo muito. “ficamos até às 09:40 da manhã no hospital quando minha esposa deu à luz na recepção. Agradeço a cabeleireira que fez o parto do meu filho. Não tinha uma enfermeira, um recepcionista, ao menos para medir a pressão”. Paulo disse que após  o parto,  foi necessário retornar a instituição por que a esposa contraiu infecção. 

Já Augusto Mário de Azevedo Ferraz, o primeiro a usar a plenária, contou que sua neta nasceu no Esaú Matos e teve a clavícula fraturada durante o parto. Para ele, a fratura ocorreu em decorrência de imperícia.

Além dos representantes da Mesa, estiveram presentes na sessão membros do Governo Municipal, vereadores, funcionários do Hospital Esaú Matos, famílias de parturientes do hospital, além de representantes da sociedade civil.