A Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista vem adotando uma série de medidas de prevenção ao novo coronavírus. O Serviço de Hotelaria Hospitalar (Higienização e Lavanderia) do Hospital Materno-Infantil Esaú Matos, por exemplo, teve a equipe reforçada com a contratação emergencial de novos colaboradores. O objetivo é assegurar um serviço eficiente de limpeza e desinfecção de superfícies.

A coordenação do setor de Higiene e Lavanderia vem atuando, em parceria com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – SCIH, na qualificação de seus profissionais e de novos contratados, capacitando-os sobre boas práticas e técnicas de limpeza, manejo e uso adequado dos produtos, técnicas de paramentação e desparamentação, e técnicas de limpeza em isolamento para pacientes com caso suspeito ou confirmado da Covid-19.

“O serviço de limpeza e desinfecção de superfícies é de suma importância para o bom funcionamento de uma unidade hospitalar, tendo a principal finalidade de promover um ambiente seguro para pacientes, colaboradores e visitantes, além do controle do índice de infecção hospitalar. Neste cenário de pandemia do novo coronavírus, o hospital adotou várias medidas de prevenção”, esclarece Marcos Alves Ferreira, enfermeiro e coordenador do serviço de Hotelaria Hospitalar. O coordenador explicou que, em função do aumento da demanda e de consumo de materiais por conta da pandemia, foram tomadas outras medidas para combater a Covid-19: a aquisição de mais produtos de limpeza como o álcool líquido 70%, álcool em gel 70%, sabonete líquido, papel-toalha, hipoclorito de sódio 1%, quaternário de amônio com biguanida de última geração e equipamentos de proteção individual (EPI’s).

“As recepções, por exemplo, onde há mais movimento, são limpas quatro vezes por dia, e a limpeza das cadeiras e bancadas é feita com álcool a 70%, de duas em duas horas. Quanto às rotinas de limpeza, intensificamos bastante. E nos casos de isolamentos para a Covid-19 estamos fazendo um trabalho mais específico, limpeza com sabão, hipoclorito de sódio 1% e quaternário de amônio de última geração. Quando tem pacientes nesses isolamentos, que saem de alta ou transferência, o funcionário da higiene aguarda de 2 a 3 horas depois que o paciente sai para fazer a desinfecção”, explica.